Muitas coisas aconteceram nas últimas semanas: novas altas nos preços dos combustíveis, como o diesel; troca do presidente da Petrobrás; troca do Ministro de Minas e Energia etc. Para manter os nossos associados e toda categoria petroleira bem-informada, a AEPET-BA promoveu uma Roda de Conversa com o objetivo de discutir os principais temas e notícias que norteiam a categoria petroleira e influenciam a vida do trabalhador.
Nosso primeiro convidado foi o professor André Garcez Ghirardi, da Faculdade de Economia da UFBA, que desde 2017 é coordenador de Inovação na Pró-reitoria de Pesquisa, Criação e Inovação dessa mesma universidade.
André foi assessor da Presidência da Petrobras, por 10 anos, é graduado em engenharia de produção pela USP, com pós-graduação no Massachusetts Institute of Technology (MIT), Doutor pela Universidade de Berkeley, na California, onde também atua como pesquisador permanente.
Ele também tem grande experiência na área de Economia da Energia, atuando em temas como a integração regional sul-americana na indústria do petróleo e gás natural.
Confira trechos importantes desse bate-papo:
Parte 1 – O professor discorre sobre o que vem acontecendo desde que o PPI foi implantado, os motivos do governo manter essa política de preços até hoje, as manobras de Bolsonaro para ludibriar seu eleitorado e fingir que está fazendo algo pela Petrobrás e o questionamento sobre o real papel social da companhia – que não vem sendo cumprida no atual governo:
Parte 2 – Questões que envolvem a Acelen na Bahia, a diferença dos preços praticados na Bahia em relação aos Estados vizinhos e suas consequências, monopólio regional e popularização da marca do grupo Mubadala como objetivo de amenizar as críticas pelos constantes aumento do preço dos combustíveis. Além, do projeto de desinvestimento da Petrobrás, que pretende vender mais refinarias pelo Brasil, usando um discurso vazio e sem nexo de que vai aumentar a concorrência entre os produtores de petróleo;
Parte 3 – Será que a negativa da Petrobrás aos Estados Unidos referente ao pedido de aumento de produção, feito pelos americanos, trará algum impacto negativo para a companhia brasileira?
Parte 4 – Tudo que envolve a categoria dos caminhoneiros, os mais atingidos diretamente com a recente alta do diesel. Quais são as consequências desse aumento? Será que vamos ter novas manifestações? Até que ponto essa ligação de Bolsonaro com a categoria pode ser útil para ele ou não?