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O ato público pela reconstrução da Petrobrás começou às 10h, na entrada principal do CEPE Salvador, em Stella Maris, no domingo (12/03), horas antes do encontro entre o presidente, Jean Paul Prates, e os trabalhadores petroleiros.

A iniciativa foi da AEPET-BA e Abraspet e reuniu trabalhadores da ativa, aposentados, anistiados e pensionistas. Estavam presentes também representantes dos mandatos do deputado estadual, Hilton Coelho (Psol), e da vereadora Marta Rodrigues (PT).

O objetivo do ato foi convocar o povo baiano para ir às ruas pela reconstrução da Petrobrás, maior petrolífera da América Latina, que quase foi destruída com a privatização fatiada durante os governos Temer e Bolsonaro. E também, apontar os caminhos para a mobilização e luta.

Os lucros do petróleo são fundamentais para financiar o Estado brasileiro e realizar políticas públicas de combate à miséria e a reindustrialização do Brasil e da Bahia.

Durante o ato, foi lançada a campanha “Reconstruir a Petrobrás é Reconstruir o Brasil” que ganhou a adesão de Prates, que vestiu a camisa no final do encontro com os petroleiros, no mesmo domingo, no CEPE Salvador.

Para o presidente da AEPET-BA, Marcos André, o momento atual é de união e de reconstrução da empresa, sendo importante resolver também os problemas da categoria acumulados durante seis anos com os governos Temer e Bolsonaro. Inclusive, porque está previsto para abril, um novo equacionamento da Petros que irá provocar mais sofrimento para os aposentados e pensionistas.

Outro problema são os descontos abusivos na AMS e que provocaram a exclusão de cerca de 200 famílias que não conseguem mais continuar pagando a Assistência Médica. Os aposentados são as principais vítimas dessa política perversa e por conta dos descontos estão recebendo os contracheques zerados, dependendo do INSS para sobreviver.

Marcos André denunciou, durante o ato, que os aposentados que “passaram a vida inteira construindo para que na velhice pudessem finalmente gozar de um pouco de paz, e agora se veem imersos em equacionamentos e mais equacionamentos que infernizam a sua família e os coloca numa situação de desalento financeiro e alguns, infelizmente, já até tiraram suas vidas por não saberem mais como lidar com isso”.

Ele parabenizou a iniciativa do presidente Prates de se reunir com os trabalhadores petroleiros baianos, que há seis anos vêm sofrendo perseguição e tiveram seus direitos trabalhistas reduzidos.

Durante o ato, o integrante do Conlutas, Hamilton Assis, falou de outro movimento, além da campanha pela reconstrução da Petrobras, conhecido como “Revogaço”. Para ele, é preciso continuar na rua “lutando para que o Congresso revogue todas as reformas que foram feitas durante os governos Temer e Bolsonaro que trouxeram prejuízo para a classe trabalhadora”.

O ato foi encerrado por volta de 12h30, por conta da agenda de Prates, que se reuniu por volta das 14h com os trabalhadores, no Espaço Lagoa, no CEPE Salvador.

 


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