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No mês de fevereiro, a Acelen, que administra a Refinaria Mataripe (antiga RLAM), aumentou o gás de cozinha em 8,2%. É o primeiro reajuste em 2023, nas distribuidoras o aumento foi de R$7,00.

Em dezembro do ano passado, a Acelen reduziu o preço do gás de cozinha em 13,2%. A explicação da empresa, é que os contratos das distribuidoras são atualizados a cada semestre, com base na variação dos preços do petróleo e do dólar. No trimestre entre novembro e janeiro, o petróleo deu um recuo de 11,9%, já o dólar teve uma leve desvalorização de 0,2%, explicando a queda no valor do gás natural.

Os preços do gás e dos combustíveis, na Bahia, desde a privatização da RLAM, em dezembro de 2021, têm custado caro aos consumidores.

Desde março de 2022, já pode ser constatado um aumento significativo e a diferença entre as vendas feitas pela Petrobrás, e pela Acelen, Após a privatização, 6,4% mais caro que a Petrobras.

A RLAM tem combustíveis com os preços mais caros do Brasil, em comparação com as refinarias da estatal, perdendo o posto de primeiro lugar, apenas para a Refinaria da Amazônia (Ream), também privatizada, vendida no fim do governo Bolsonaro, há dois meses, cobrando em média 37,1% mais caro do que as refinarias da Petrobrás.

A venda das refinarias da Petrobrás trouxe enormes prejuízos ao bolso dos brasileiros e baianos. Por isso, a AEPET-BA foi contrária à venda desses ativos, patrimônio do povo, entregues a preço de banana.

Na atualidade, os baianos lutam pela reestatização da RLAM e de todas as demais refinarias entregues na gestão Bolsonaro, assim como defende o fim da atual política de preços dos combustíveis e do gás de cozinha (PPI).

 


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