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A partir desta sexta-feira (05/03), os trabalhadores da Refinaria Landulpho Alves (RLAM), em Mataripe, cruzam os braços. O movimento paredista havia sido suspenso no dia 18/02, após a Petrobrás ter demonstrado interesse em dar continuidade às negociações.

Após duas novas rodadas de negociação com a Petrobrás, o Sindipetro Bahia foi surpreendido com a decisão do RH Corporativo da Companhia de encerrar as negociações, sem que houvesse um avanço sequer na pauta dos trabalhadores da RLAM e da PBIO, que estão sendo privatizadas. Como a empresa insiste no impasse, a greve na Refinaria está sendo retomada.

Além da Bahia, petroleiros dos estados do Espírito Santo, Amazonas e Unificado de São Paulo participam de movimentos, cada um com suas pautas e especificidades regionais.

No início da greve, no dia 18/02, o presidente da AEPET-BA, Marcos André dos Santos, participou do ato na RLAM, manifestando solidariedade à luta dos petroleiros, na Bahia.

Reivindicações

Segundo o Sindipetro-BA, as principais reivindicações da categoria são a implementação de uma política efetiva de combate ao assédio moral nas unidades da Petrobrás;  incorporação dos trabalhadores concursados da PBIO à Petrobrás, caso a Usina de Biocombustíveis de Candeias seja realmente vendida; fim das dobras de turno e das prorrogações de jornada; rever a política do efetivo mínimo do O&M (Organização e Método) nos diversos setores da estatal, em especial da RLAM.

Além da implantação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico da jornada de 12 (doze) horas diárias, já praticada desde 2020 e aprovada pela categoria em assembleia e o fim da exigência de quitação do passivo trabalhista anterior a fevereiro/2020 para firmar esse documento; iniciar discussão e tratamento para a situação das empresas contratadas, em especial dos contratos de trabalhos e direitos dos empregados terceirizados; apresentação pela Companhia, do passivo ambiental, dos acidentes de trabalho (tudo que envolva agentes de riscos aos trabalhadores, seus compromissos de pagamentos e de seus sucessores).

Os petroleiros reivindicam também que a Petrobrás envie ao Sindipetro Bahia, a cópia do contrato de venda da Refinaria Landulpho Alves para o fundo árabe Mubadala Capital ou apresente e coloque em discussão o cronograma de transição da operação pela Petrobras da Unidade, os prazos de transferências de trabalhadores, seus critérios e prioridades, além das regras que utilizará para indenizar as transferências desses trabalhadores. Eles querem a garantia da permanência dos postos de trabalho dos trabalhadores próprios e terceirizados e também de que não haverá redução salarial, retirada de direitos, de benefícios e vantagens.

O adiamento da parada de manutenção da RLAM, marcada para 15/03, negado pelo RH Corporativo da Petrobrás, é outro ponto de pauta muito importante devido ao surto de infecção pela Covid-19 na refinaria.

A partir desta sexta-feira (05/03), os trabalhadores da Refinaria Landulpho Alves (RLAM), em Mataripe, cruzam os braços. O movimento paredista havia sido suspenso no dia 18/02, após a Petrobrás ter demonstrado interesse em dar continuidade às negociações.

Após duas novas rodadas de negociação com a Petrobrás, o Sindipetro Bahia foi surpreendido com a decisão do RH Corporativo da Companhia de encerrar as negociações, sem que houvesse um avanço sequer na pauta dos trabalhadores da RLAM e da PBIO, que estão sendo privatizadas. Como a empresa insiste no impasse, a greve na Refinaria está sendo retomada.

Além da Bahia, petroleiros dos estados do Espírito Santo, Amazonas e Unificado de São Paulo participam de movimentos, cada um com suas pautas e especificidades regionais.

No início da greve, no dia 18/02, o presidente da AEPET-BA, Marcos André dos Santos, participou do ato na RLAM, manifestando solidariedade à luta dos petroleiros, na Bahia.

Reivindicações

Segundo o Sindipetro-BA, as principais reivindicações da categoria são a implementação de uma política efetiva de combate ao assédio moral nas unidades da Petrobrás;  incorporação dos trabalhadores concursados da PBIO à Petrobrás, caso a Usina de Biocombustíveis de Candeias seja realmente vendida; fim das dobras de turno e das prorrogações de jornada; rever a política do efetivo mínimo do O&M (Organização e Método) nos diversos setores da estatal, em especial da RLAM.

Além da implantação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico da jornada de 12 (doze) horas diárias, já praticada desde 2020 e aprovada pela categoria em assembleia e o fim da exigência de quitação do passivo trabalhista anterior a fevereiro/2020 para firmar esse documento; iniciar discussão e tratamento para a situação das empresas contratadas, em especial dos contratos de trabalhos e direitos dos empregados terceirizados; apresentação pela Companhia, do passivo ambiental, dos acidentes de trabalho (tudo que envolva agentes de riscos aos trabalhadores, seus compromissos de pagamentos e de seus sucessores).

Os petroleiros reivindicam também que a Petrobrás envie ao Sindipetro Bahia, a cópia do contrato de venda da Refinaria Landulpho Alves para o fundo árabe Mubadala Capital ou apresente e coloque em discussão o cronograma de transição da operação pela Petrobras da Unidade, os prazos de transferências de trabalhadores, seus critérios e prioridades, além das regras que utilizará para indenizar as transferências desses trabalhadores. Eles querem a garantia da permanência dos postos de trabalho dos trabalhadores próprios e terceirizados e também de que não haverá redução salarial, retirada de direitos, de benefícios e vantagens.

O adiamento da parada de manutenção da RLAM, marcada para 15/03, negado pelo RH Corporativo da Petrobrás, é outro ponto de pauta muito importante devido ao surto de infecção pela Covid-19 na refinaria.

 

Fonte: http://www.sindipetroba.org.br/2019/petrobras-encerra-negociacoes-e-petroleiros-retomam-greve-nessa-sexta-5/


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