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AEPET-BA participará levando as bandeiras em defesa da soberania nacional e da Petrobrás

Nesta quarta-feira, 7 de setembro, o Grito dos Excluídos e Excluídas vai para as ruas novamente em diversas cidades do Brasil. Este ano, a 28ª edição do Grito pergunta “Independência para quem?”.

Em Salvador, a Caminhada do Grito acontece logo após o desfile oficial, do Campo Grande à Praça Castro Alves.

Desde 1995, movimentos populares, grupos da sociedade civil e ordens religiosas se unem no dia 7 de setembro contra as mais variadas formas de exclusão. Em 2022, ano que marca o bicentenário da Independência do Brasil, a ação coletiva tem como objetivo denunciar injustiças na construção da soberania nacional e negligências do governo Bolsonaro.

O tema deste ano é Vida em Primeiro Lugar: A força da transformação está na organização popular.  O Grito vai às ruas denunciar também as formas de exclusão e as causas profundas que levam o povo a viver em condições de vida precárias.

Que país queremos construir (leia aqui)

Entre os principais pilares do Grito dos Excluídos e das Excluídas estão: analisar criticamente o atual modelo de “desenvolvimento” baseado no lucro e na acumulação privada; lutar contra a privatização dos recursos naturais, bens comuns e contra as reformas que retiram direitos das trabalhadoras e dos trabalhadores; ocupar os espaços públicos e exigir do Estado a garantia e a universalização dos direitos básicos; promover a vida e anunciar a esperança de um mundo justo, com ações organizadas a fim de construir um novo projeto de sociedade.

Além disso, as organizações envolvidas no Grito buscam revelar alternativas de desenvolvimento que sejam pautadas na organização e participação popular e que têm como princípio a convivência com os biomas, a segurança alimentar, a economia solidária, a equidade de gênero e etnia, dentre outros.

O Grito e as eleições

O Grito alerta para a importância das eleições deste ano, quando o país celebrará os 200 anos da Independência do Brasil.  As eleições para presidente, governadores/as, deputados/as federais/estaduais e senadores/as, que deverão definir os rumos políticos do Brasil para os próximos anos.  Essa pode ser a oportunidade para refletir e mudar os rumos da política atual, elegendo candidatos e candidatas comprometidos com a vida e com os direitos da população, sobretudo os menos favorecidos.

No documento divulgado pelo Grito, as críticas recaem sobre o governo Bolsonaro por afrontar a solidariedade e os direitos humanos e promover a violência. Um governo que prioriza, inclusive, a dívida pública em vez de investir nas questões sociais. No orçamento federal executado em 2021, o Brasil pagou R$  1,96 trilhões  com juros e amortizações da  dívida  pública,  o  que  representa  um  aumento  de  42%  em  relação  ao  valor  gasto  em  2020.  Quase 51% dos recursos públicos estão indo direto para esta finalidade. O que coloca a saúde, educação, assistência social,  segurança  pública  em  um  patamar  de  investimento  mínimo, com impacto devastador nas condições  cotidianas  de  vida  das  populações,  especialmente as mais empobrecidas.

O mutirão do Grito chama para ocupar as ruas, as praças, os espaços urbanos e rurais, florestas e rios, neste 7 de setembro.

CNBB convoca a população

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou uma carta de apoio ao 28º Grito dos Excluídos e Excluídas e pede à população para que assuma o movimento. “Que o Grito desperte em nós indignação contra toda forma de injustiça e nos fortaleça na construção do Reino de Deus que começa aqui agora e na luta pelo Bem Viver e da Terra Sem Males”, diz o documento.

CNBB: carta de apoio do 28º Grito (leia aqui)

A AEPET-BA vai participar no Grito dos Excluídos levando as bandeiras em defesa da soberania nacional e da Petrobrás. Além disso, convoca os associados e associadas e amigos para que participem da Caminhada. É necessário se posicionar em defesa da vida, da paz e da dignidade de todos os brasileiros e baianos. 


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