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A Petrobrás avança na retomada gradual das operações no Polo Bahia Terra. Em dezembro de 2022, por motivos de segurança, alegando cessar as situações de risco grave aos trabalhadores, à população e ao meio ambiente, a ANP interditou 28 instalações do Polo.

Das estações que compõem o Polo Bahia Terra, e tiveram sua produção paralisada, 11 já foram desinterditadas, são elas: Estação de Captação e Injeção de Água Jorro, Estação Coletora Araçás “B”, Estação de Compressores de Araçás “B”, Estação Coletora Tangará, Estação Coletora Fazenda Bálsamo “A”, Estação de Compressores Bálsamo, Estação Tratamento de Óleo de Bálsamo, Estação Coletora Fazenda Bálsamo “B”, Estação Coletora Fazenda Bálsamo “C”, Estação de Tratamento e Injeção de Água de Buracica (TS-3) e a Estação de Tratamento e Injeção de água de Buracica.

O campo de Araçás, desinterditado no fim de março, é considerado prioridade e destaca-se no retorno das estações por ser responsável por um terço da produção dos campos na Bacia do Recôncavo. Juntamente com o campo Fazenda Bálsamo, as estações são essenciais para reduzir os impactos na produção das empresas privadas e para manter a vazão mínima necessária no oleoduto que realiza as transferências de petróleo para a Refinaria Landuplho Alves (RLAM), hoje Refinaria Mataripe.

Esse retorno seguro do processo produtivo desses campos que, somado à produção das instalações previamente autorizadas ao retorno operacional, possibilitará o reestabelecimento de aproximadamente 36% da produção total do Polo Bahia Terra.

As estações Coletora Fazenda Alvorada ‘’A’’, Coletora Rio do Bú ‘’A’’ e Coletora de Entre Rios já tiveram as documentações entregue à Agência e estão em processo de análise. Essa documentação possibilita comprovar o atendimento às condições apresentadas pela ANP para que a instalação seja desinterditada. Conforme as documentações são aceitas, o Polo retorna suas atividades.

O retorno das atividades do Polo Bahia Terra torna injustificável a manutenção dos trabalhadores egressos da RLAM expatriados. É urgente e necessária a manutenção dos trabalhadores baianos que por razões, inclusive de saúde, precisam voltar para a Bahia. Cada dia é mais comum testemunhar os relatos de situações desesperadoras de companheiros que querem voltar às suas cidades de origem e não conseguem. Quantos trabalhadores a Petrobrás vai matar até que o RH mude a política de morte deixada por Bolsonaro?

Nos últimos anos, cinco trabalhadores foram levados ao suicídio e o comum entre eles foram as transferências.

Parem de matar-nos, precisamos voltar para casa.

 

O futuro do Bahia Terra 

Em 2022, a Petrobrás abriu negociações para venda do último ativo do estado, o Polo Bahia Terra, para a Eneva e a PetroReconcavo, mas o processo acabou suspenso. Recentemente, o presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates anunciou o retorno da produção do Polo Bahia Terra com a desinterdição das estações de trabalho.

A AEPET-BA continua na luta pela retomada dos ativos vendidos pela Petrobrás nos últimos anos na Bahia. É necessário que a empresa volte a gerar emprego e renda para o estado e seja indutora do desenvolvimento.

#ReconstruiraPetrobráséRecosntruiroBrasil 

 


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