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Com a pandemia e o isolamento social, as reuniões e aulas que antes eram presenciais agora se tornaram muito mais frequentes no mundo virtual. Com isso, está difícil fugir dos trolls, como são conhecidos os hackers. Matéria veiculada pela TV Globo, ontem 24/08/2020, chamou a atenção para as recorrentes perturbações nos eventos online realizados atualmente. Esses penetras invadem reuniões e aulas virtuais, provocando constrangimento para os participantes desses encontros.

Isso aconteceu durante a Live promovida pela Associação dos Engenheiros da Petrobrás Núcleo Bahia (AEPET-BA), na manhã de quarta-feira (19/08), que discutia temas interessantes para os associados como os riscos e armadilhas do Plano Petros-3 (PP-3) e o futuro da AMS. O evento foi invadido logo depois da abertura, quando o primeiro palestrante, Silvio Sinedino fazia uso da palavra. Por conta da invasão, a transmissão foi encerrada às pressas, para evitar mais constrangimentos aos palestrantes e participantes da Live. A AEPET-BA divulgou um comunicado aos associados para explicar o fato.

Invadir uma reunião virtual sem ser convidado é crime com punição prevista em lei. O advogado e especialista em direito digital, Luiz Augusto D´Urso, explica que, nesses casos, o criminoso não será acusado por invasão de dispositivo nem por interceptação, mas, se for pego,  o penetra responderá por crime de injúria na internet por ofender e constranger as pessoas na reunião online.

Os penetras entram nas salas virtuais para disseminar mensagens ofensivas e xingamentos, exatamente, como aconteceu durante a Live da AEPET-BA. Os invasores gritaram, xingaram, ofenderam e deixaram desnorteados palestrantes e participantes do evento. Em alguns casos, os criminosos invadem até a tela da reunião, colocando conteúdo impróprio, como por exemplo, vídeos pornográficos. É o que tem acontecido com aulas de escolas e faculdades particulares em todo o Brasil.

As invasões de Live e de eventos por videoconferência são muito recentes, por isso ainda não há condenações. Entretanto, já existem delegacias especializadas em crimes cibernéticos em funcionamento em quase todos os estados brasileiros. Em Salvador, a vítima deve procurar o Grupo Especializado de Repressão aos Crimes por Meios Eletrônicos (GME), na sede da Polícia Civil da Bahia, na Praça da Piedade.

Para os próximos eventos virtuais, a AEPET-BA otimizou o suporte técnico para garantir absoluta segurança para os convidados e palestrantes.

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