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Petroleiros do administrativo em unidade de Salvador participaram do protesto contra a privatização da Petrobrás em frente ao Suarez Trade.

Quinta-feira (02/06) foi de luta para os trabalhadores petroleiros de todo o país. Desde cedo, houve paralisações e atrasos nas unidades da Petrobrás. Em Salvador, a AEPET-BA aderiu ao movimento. Por volta das 13h, diretores da entidade e empregados do administrativo se concentraram na área externa do Ed. Suarez Trade, no Caminho das Árvores, onde atualmente funciona o coworking.

Petroleiros da RLAM e Taquipe também aderiram ao movimento. O dia nacional de lutas foi convocado pelas federações dos petroleiros – FNP e FUP – contra a privatização e pelo Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). Foi o início da campanha reivindicatória da categoria que para ser vitoriosa precisa unificar as federações, sindicatos, as associações e todos os empregados ativos e aposentados.

Representações sindicais de vários estados também participaram às 11h do ato unificado da FNP e da FUP em frente ao Edifício Senado (Edisen), no Centro do Rio de Janeiro, durante a entrega das pautas de reivindicações das duas federações. Na sexta-feira (03/06) será realizada a primeira mesa unificada com a empresa para negociar o ACT.

O Edisen é a atual sede da Diretoria Executiva da Petrobrás que autorizou o Conselho do Programa de Parcerias e Investimentos da empresa a avaliar nesta quinta-feira, 02, o pedido do governo Bolsonaro de inclusão da estatal no programa de privatizações.

Num verdadeiro golpe, Bolsonaro e Arthur Lira querem privatizar a Petrobrás. O projeto de lei já está sendo preparado para ser votado na Câmara.

Campanha Reivindicatória

Esse movimento faz parte da “Campanha reivindicatória 2022: chegou a hora de reconquistar direitos, Petrobrás para os brasileiros”, tema da 13ª edição do Congresso Nacional da FNP – Federação Nacional dos Petroleiros, realizado entre os dias 28/04 e 01/05, em Santos, São Paulo. O Congresso contou com a participação de três delegados baianos.

No congresso, foi aprovada uma mesa única de negociação entre as federações e a Petrobrás, na luta pela recuperação das perdas do ACT – Acordo Coletivo de Trabalho e na defesa da estatal pública a serviço dos brasileiros.

Pauta reivindicatória

Em relação à pauta de reivindicações, o Fórum Baiano em Defesa da Petrobrás, Petros e AMS decidiu que é necessário dar prioridade às seguintes reivindicações da pauta entregue nesta quinta-feira pelas federações de petroleiros. Elas são:

1) Defesa da Petrobrás

2) O retorno do custeio do plano de saúde AMS para, ao menos, 70% responsabilidade da Petrobrás e 30% dos trabalhadores. Mas também ratifica a proposta da FNP de custeio de 90% X 10%.

3) Fim do reajuste pelo índice de Variação de Custos Médico-Hospitalares (VCMH), que tem sacrificado os aposentados.

4) Margem consignável de 13% para desconto em folha de pagamento referente à participação no custo dos atendimentos para a AMS.

Em um ano histórico e especial não somente para a categoria petroleira, como para o trabalhador brasileiro, a união dessas federações representa um fortalecimento da categoria, em prol da reconquista de direitos perdidos e de uma Petrobrás cada vez mais brasileira.

(Com informações da FUP e FNP)

 

 


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