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As renovações dos integrantes da Diretoria Executiva e Conselho de Administração da Petrobrás geraram grande expectativa entre os trabalhadores e suas entidades representativas. A AEPET-BA cumprimenta os novos gestores e conselheiros da Petrobrás, mas vai cobrar trabalho.

Entendemos que de imediato é necessário afastar os gerentes e chefes submissos ao projeto bolsonarista que destruiu a Petrobrás e permanecem na empresa.

A Associação vai sugerir e defender a revisão da Lei das Estatais para que o próximo presidente da República, eleito pelo povo brasileiro, consiga assumir de imediato a gestão das empresas públicas.

Não faz sentido que o presidente, eleito em outubro e empossado em 1º de janeiro, apenas agora, em maio, tenha condições de gerir os rumos da Petrobrás, principal empresa do povo brasileiro. Muitas são as tarefas atribuídas a este governo que trouxe esperança e venceu o ódio nas urnas.

Vemos como positiva a suspensão das privatizações, mas precisa muito mais: reconstruir a Petrobrás no Brasil e na Bahia, com a retomada dos ativos estratégicos que foram privatizados, entre eles, a Refinaria Landulpho Alves (RLAM).

O governo já dispõe de instrumentos para acabar com a PPI; retomar a BR Distribuidora, hoje Vibra; retomar os campos terrestres, na Bahia. Assim como liderar o projeto de transição energética sem comprometer o crescimento econômico do país e aplicar os recursos do pré-sal na educação e saúde. É importante, ainda, a recriação do Fundo soberano para que a renda do petróleo fique no Brasil e sirva às futuras gerações.

Urge oferecer preços justos dos combustíveis e gás de cozinha de acordo com a realidade brasileira, incentivando a industrialização para ter desenvolvimento. Continuar sendo apenas fornecedor de matéria prima às economias mais industrializadas é condenar o Brasil e seu povo à miséria, a trabalhos análogos à escravidão e à periferia do mundo.

É preciso que a nova diretoria e o Conselho de Administração estejam alinhados com o mesmo desejo do povo expresso nas urnas e retomem os ativos vendidos para que, ao final da gestão, a Petrobrás confirme seu papel de indutora do desenvolvimento.

União e reconstrução é o lema deste governo, pois que se aplique à Petrobrás “Reconstruir a Petrobrás é Reconstruir o Brasil”.

 


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