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Entre os eixos que apresentaram soluções estão os desafios do teletrabalho e as questões da Petros e AMS

Na última semana, a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) se reuniu com a gerência de relações sindicais do RH da Petrobrás para discutir a primeira parcial referente aos GTs. Em funcionamento desde maio deste ano, os 10 Grupos de Trabalhos (GTs) temáticos tratam dos principais desafios enfrentados pela categoria petroleira.

Sob orientação da gerente de relações sindicais, Antonieta Maciel Gontijo, os representantes da empresa apresentaram as iniciativas concluídas, as que estão em processo de resolução para curto prazo, as pautas a serem negociadas no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) e aquelas que devem ser solucionadas a longo prazo.

 

Teletrabalho

 

A Petrobrás reiterou a flexibilização do teletrabalho para Pessoas com Deficiência (PCDs), pais ou responsáveis de PCDs e para empregados em estado de saúde com restrição ao trabalho presencial.

Além disso, a companhia informou que, no curto prazo, pretende flexibilizar temporariamente o regime híbrido para transferidos após 2019, o que deve ser analisado pela Diretoria Executiva. Em relação às transferências compulsórias, se comprometeu a suspender e revisar as vantagens. Também será criada uma sala de soluções para tratar dos casos mais críticos e das possibilidades de teletrabalho.

 

Petros e AMS

 

Sobre o fundo de pensão, a Petrobrás comunicou a criação de um novo GT paritário para realizar a revisão do modelo previdenciário e buscar uma solução para os planos de equacionamentos.

Para a AMS, a estatal irá suspender temporariamente, por 90 dias, a cobrança do saldo devedor da AMS, assim como pretende discutir a relação do custeio, o índice de reajuste e margem consignável dentro do ACT. Um posto de atendimento será instalado no Edisen para soluções da AMS.

Além disso, a empresa se comprometeu a voltar com os crachás dos aposentados para poderem entrar nos prédios e nas refinarias.

 

Mobilizar para avançar 

 

A AEPET-BA, defensora da união da categoria, celebra os avanços, mas acredita que podemos ir mais longe. Ainda há muitas questões a serem solucionadas e a união da categoria petroleira é o principal recurso para avançar mais.

Em relação ao teletrabalho, precisamos exigir o retorno de todos os trabalhadores e trabalhadoras transferidos que estão em bate/volta e não puderam viajar com a família. A urgência dessa necessidade não pode esperar as negociações da campanha salarial. O fim do bate e volta é proteger vidas e demonstrar que a empresa realmente mudou e incluiu todos os petroleiros e petroleiras.

É necessário que os petroleiros e petroleiras, da ativa e aposentados (as), se mobilizem e estejam cientes da importância da união e da fiscalização do trabalho. Os GTs podem e devem ir mais longe e é dever da categoria impulsionar esse processo, para enfim solucionarmos todas as pautas.

 


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