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Em Editorial “O petróleo é nosso”, o Jornal A Tarde de hoje, quarta-feira (09/08), apresenta uma dura crítica à política de preços dos combustíveis adotada pela Acelen, que administra a Refinaria Landulpho Alves, em São Francisco do Conde, na Bahia. O jornal defende extirpar essa política abusiva dos preços do combustível que segue o mercado internacional por penalizar o povo da Bahia.

E cita os últimos aumentos da gasolina em julho, mas que vem de uma escalada de preços altos desde que a RLAM foi vendida ao fundo árabe Mubadala, em dezembro de 2021. “Sem compromisso com o Brasil, os estrangeiros precisam ser contidos na desmesura da mania de onerar a clientela, enchendo os cofres com os aumentos abusivos”, diz trecho do editorial.

Critica, ainda, “a desfaçatez dos homens de turbante”, referindo-se ao fundo árabe que contraria os princípios da campanha “O petróleo é nosso”.

O jornal pede a retomada da RLAM, bandeira defendida pela AEPET-BA e demais entidades de petroleiros, que buscam a reestatização do ativo que era da Petrobrás. Diz o texto “Tomando como princípio a defesa da soberania, os governos nos âmbitos federal, estadual e municipal, unidos aos órgãos da sociedade civil, não podem ter outra escolha a não ser recuperar o bem do qual o país foi privado”.

Leia aqui na integra o Editorial do jornal A Tarde

Gasolina cara na Bahia

A AEPET-BA, esclarece que o PPI não é uma Política de Paridade Internacional, ou seja, os preços internos se igualam aos internacionais, isso não é verdade porque os valores cobrados aqui são muito mais caros que nos EUA, por exemplo.

Quando a Acelen aplica o PPI – Preço de Paridade de Importação – ela inclui na formação do preço despesas não incorridas como os custos de transporte de combustíveis. É como se tivesse comprado o petróleo no golfo do México e precisasse cobrir as despesas com o transporte até a Bahia, incluindo as despesas aduaneiras e portuárias. Mas, o petróleo que usa é produzido, majoritariamente, no Brasil.

E que acontece quando a Acelen importa gasolina e diesel? A resposta é nada, repassando para os consumidores custos inexistentes, porque vende apenas o que produz. Inclusive, está buscando pagar o petróleo mais barato já que entrou com pedido no Cade para exigir da Petrobrás a comercialização do petróleo cru por um valor mais barato.

Saiba mais sobre os altos preços dos combustíveis e da campanha pela reestatização da RLAM

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