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A coordenadora nacional da Auditoria Cidadã da Dívida Pública, Maria Lucia Fattorelli, classificou a política contracionista monetária do Banco Central (BC) como “irresponsável, insana e sem base científica”, condenou a auditora-fiscal aposentada da Receita Federal.

“O Brasil está travado”. “[A política do BC] está tornando o custo do dinheiro muito alto no país, impedindo a sua circulação saudável na economia. A elevação de juros tem levado inúmeras empresas à falência, provocando o desemprego, a desindustrialização e o atraso socioeconômico no Brasil”, denunciou Fattorelli, na audiência pública da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados, no final do mês de agosto (30).

“A elevação da SELIC provoca gastos excessivos aos cofres públicos”, prosseguiu a economista. Porque influencia o aumento desenfreado do gasto com a dívida pública e do estoque da dívida. “A elevação da SELIC tem inibido consumo das famílias de um lado e a redução da atividade econômica, além de levar milhões de pessoas ao desespero e até o suicídio”, denunciou Fattorelli.

Fattorelli também explicou que os juros altos não controlam a inflação. “A inflação brasileira é decorrente dos preços administrados, combustíveis e alimentos. Não é de demanda [como afirma o BC]. Além disso, a inflação está dentro da meta”, argumentou.

Assista na íntegra o depoimento de Maria Lucia Fattorelli, que foi editado e publicado pela Associação Dos Engenheiros Da Petrobras (AEPET) em seu site:


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