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Evento inclui a palestra “Trabalho, desenvolvimento e soberania: impactos sociais da privatização da Petrobrás”, com participação do professor de Direito da Faculdade e mestre em Estado e Constituição pela UnB, João Gabriel Lopes.

O debate acontecerá amanhã, quarta-feira, 08 de novembro, das 9h às 12h, Sala da Congregação da Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia (UFBA) — (R. da Paz – Graça, Salvador – BA, 40150-140) e integra o calendário das atividades para marcar os 70 anos da Petrobrás.

Participará também do evento o petroleiro aposentado Valter Moacir, que é presidente do Fórum permanente de Mataripe e consultor Jurídico da AMAMADRE-BA, e a diretora de Comunicação da AEPET-BA, Érika Grisi. O mediador do debate será o professor da Faculdade de Direito da UFBA, Jonnas Vasconcelos. Também será exibido o vídeo preparado pela AEPET-BA em homenagem aos 70 anos da Petrobrás.

O evento é uma iniciativa da Associação dos Engenheiros da Petrobrás, núcleo Bahia (AEPET-BA) em parceria com a Faculdade de Direito da UFBA e apoio do Centro Acadêmico Ruy Barbosa e da APUB Sindicato (Sindicato dos Professores das Instituições Federais)

 

Manifesto pela nacionalização da RLAM

Durante o evento, será lançado o manifesto “Pela Nacionalização da Refinaria Landulpho Alves (RLAM)” que busca a reversão da privatização da RLAM e seu retorno ao controle estatal da Petrobrás. A proposta é reunir assinaturas para reivindicar a reestatização da RLAM.

A Refinaria Landulpho Alves (RLAM), localizada em São Francisco do Conde, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), é uma peça fundamental da história e da economia brasileira. Fundada em 1950, foi a primeira refinaria nacional, desempenhando um papel crucial na exploração de petróleo descoberto no poço Candeias 1. Essa descoberta foi determinante para a criação do Polo Petroquímico de Camaçari, que impulsionou a economia da Bahia e da região.

No entanto, em dezembro de 2021, a RLAM foi vendida a um fundo financeiro estrangeiro, o Mubadala Capital, dos Emirados Árabes, por um valor que muitos consideraram inadequado: US$ 1,8 bilhão, o que equivalia a R$ 10,1 bilhões na época.

O manifesto destaca a importância de preservar a RLAM como parte integrante da Petrobrás, que historicamente desempenhou um papel crucial no avanço tecnológico, no desenvolvimento industrial e na promoção do progresso nacional. Retornar a refinaria ao patrimônio da Petrobrás é visto como um meio de manter viva essa tradição, garantindo que o desenvolvimento permaneça uma prioridade no uso dos recursos petrolíferos.

Participe do evento, assine o manifesto e participe da luta por soberania e combustíveis a preço justo!

 

 

 


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