Compartilhe

Aceitando convite da Petrobrás, dirigentes da FNP e do Sindipetro-RJ compareceram, na sexta-feira 13/09, a inauguração da Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) no GASLUB, que agora passou a ser chamado de Complexo de Energias Boaventura, localizado em Itaboraí, região metropolitana do Rio de Janeiro.

No início da manhã, horas antes do evento, o Sindicato realizou uma manifestação e distribuiu aos petroleiros e convidados uma Carta Aberta ao Governo Federal e à Alta Administração do Sistema Petrobrás com as principais reivindicações da categoria, destacando as questões urgentes e pontuais que precisam de atenção no Complexo.

Leia aqui a carta

Os manifestantes também portavam faixas com frases contra os PEDs assassinos da Petros e pedindo para que a Petrobrás quite a dívida com o fundo de pensão.

Segundo denúncias, por conta disso a segurança criou obstáculos para o ingresso dos dirigentes do sindicato e da FNP na cerimônia da inauguração do Complexo. Após muita pressão dos sindicalistas, eles conseguiram ter acesso ao local da cerimônia.

No momento das intervenções, na cerimônia de inauguração, outro problema quando um diretor do sindicato, que iria se pronunciar em representação da FNP, teve sua fala cerceada, sendo arbitrariamente excluído de falar, configurando uma atitude antidemocrática dos organizadores do evento numa postura tendenciosa de privilegiar uma federação à outra.

A AEPET-BA lamenta o comportamento da Petrobrás durante a inauguração do Complexo de Energias Boaventura e se solidariza com os dirigentes da FNP e Sindipetro-RJ. A atitude antidemocrática da Petrobrás que inicialmente barrou a participação dos sindicalistas e depois impediu a fala da representação da FNP mostra que ainda temos um caminho longo a percorrer na busca por respeito às entidades representativas dos petroleiros.

A Petrobrás deve tratar essas entidades seguindo princípios republicanos e com isonomia sem levar em conta predileções pessoais ou partidárias.

Gás do pré-sal

A UPGN vai receber gás do Pré-Sal da Bacia de Santos com perspectiva de escoar 18 milhões de m³/dia e processar até 21 milhões de m³/dia de gás natural.

Também fazem parte do projeto o início da operação do gasoduto Rota 3, duas termelétricas a gás e unidades de refino para a produção de combustíveis e de lubrificantes, que abrirão milhares de empregos.

Durante o evento, a presidenta da Petrobrás, Magda Chambriard afirmou que o objetivo é “aumentar a oferta para o mercado nacional, reduzindo a dependência de importações”.


Compartilhe