No Dia da Independência do Brasil, 7 de setembro, o povo brasileiro volta às ruas para defender a soberania nacional, a democracia e exigir punição aos golpistas que atentaram contra o país.
Não haverá anistia para aqueles que tentaram destruir nossa democracia com um golpe civil-militar e colocar os interesses da família Bolsonaro acima dos de milhões de brasileiros e brasileiras.
Os ataques do presidente norte-americano Donald Trump, em aliança com a família Bolsonaro, colocam em risco o direito de o Brasil decidir livremente o seu destino. O tarifaço de 50% sobre as exportações brasileiras aos Estados Unidos é uma medida de chantagem política, que pode provocar a perda de centenas de milhares de empregos, ao mesmo tempo em que busca proteger Jair Bolsonaro de ser responsabilizado pela tentativa de golpe de Estado.
Pior ainda é que o deputado federal Eduardo Bolsonaro esteja nos Estados Unidos conspirando contra os interesses nacionais, em defesa de seu pai, Jair Bolsonaro, enquanto segue recebendo como parlamentar brasileiro.
A responsabilidade pelos danos à economia não pode ser dissociada dos traidores que se aliam a uma nação estrangeira colonialista, interferindo na autodeterminação do povo brasileiro e atentando contra a soberania nacional. Trata-se de um ataque simbólico e material, uma tentativa de intervir no poder judiciário brasileiro.
Trump também ataca o Pix, uma inovação brasileira que já inspira o mundo, porque ela reduz os lucros bilionários de bandeiras internacionais como Visa e Mastercard. Não aceitaremos interferência estrangeira em nossas decisões econômicas e tecnológicas.
Soberania nacional é democracia e desenvolvimento
Um Brasil soberano é aquele que tem independência política e capacidade de decidir sobre sua economia, território e política externa, sem se curvar a pressões externas. A soberania é o que garante nossas leis, nossos direitos e a preservação da Amazônia contra a devastação por interesses internacionais.
A luta pela soberania passa também pelo controle de nossos recursos energéticos. Energia não é apenas um bem econômico, mas um direito fundamental que afeta diretamente a vida de cada cidadão – do preço da conta de luz à segurança do abastecimento.
A transição energética deve ser justa, ordenada e inclusiva, respeitando a realidade de cada país. O petróleo, o gás e o carvão continuam sendo fundamentais para o crescimento de economias emergentes, e cabe ao Brasil decidir seu próprio ritmo rumo às fontes renováveis.
Não podemos entregar nossas riquezas estratégicas, como o pré-sal, ao capital estrangeiro. A recente descoberta da BP Energy, com apenas 5,9% de excedente destinado ao Brasil, escancara o risco da perda de controle nacional sobre recursos vitais.
Hora de ocupar as ruas
No dia 07 de setembro, o povo brasileiro voltará às ruas. Um povo altivo que não se ajoelha diante do imperialismo e da extrema direita. Não somos subservientes. O Brasil é do povo brasileiro!
A AEPET-BA convoca todos os petroleiros e petroleiras a estarem nas ruas neste 7 de setembro. Nossa luta pela soberania energética e por uma transição justa está diretamente ligada à defesa da democracia e do futuro do Brasil.
Vamos defender também a retomada da RLAM e a reconstrução da Petrobrás na Bahia
📍 Concentração em Salvador: 9h, na Praça do Campo Grande.
Junte-se a nós e mostre que a categoria petroleira está na linha de frente da defesa da pátria e da justiça social.