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AEPET-BA adere à campanha Junho Cinza que busca o retorno imediato dos trabalhadores petroleiros transferidos

Com o slogan “Quem está longe tem pressa”, a campanha lançada pelo Coletivo de empregados da Petrobrás transferidos, busca chamar a atenção do presidente da empresa, Jean Paul Prates, e do movimento sindical para a agilidade na solução do problema.

A AEPET-BA decidiu aderir à campanha porque reconhece a gravidade da situação pela que estão passando os trabalhadores (as) transferidos (as) que não aguentam mais pelas promessas não cumpridas pela atual gestão.

O material lançado pelo Coletivo expressa o desespero dos petroleiros (as) que se encontram nessa situação. Diz o documento: “Gostaríamos de reforçar o sentimento de urgência com os que foram transferidos. São centenas de famílias separadas ou que convivem com o orçamento apertado por custos com múltiplas passagens de avião, riscos de assaltos em ônibus interestaduais ou medo de deixar suas vidas nas perigosas estradas de nosso país”

Esses empregados (as) enfrentam dificuldades para estarem próximos das famílias e todas as semanas se deslocam da cidade de origem para a unidade de trabalho, em outro estado, arriscando a vida, é o chamado bate-volta. Com o orçamento apertado, devido ao alto custo das passagens aéreas ou terrestres, passam também por dificuldades financeiras.

No documento, o Coletivo pede ainda que a gestão enxergue as possibilidades de solução que não precisam ser “ótimas” nem “definitivas, pelo menos por agora”. Nem querem “boas expectativas”, porque muitos se encontram adoecidos com sérios transtornos mentais e as combinações não cumpridas mais atrapalham do que ajudam. “Uma informação correta, com data certa, mesmo que não seja a melhor, acabará com a incerteza, que é outro componente que nos prejudica diariamente”.

Pesquisa da AEPET-BA

A AEPET-BA realizou uma pesquisa orientada aos trabalhadores que foram transferidos em todo o país. É triste constatar que do total de empregados que responderam – 816 trabalhadores – 76% manifestaram que as transferências interferiram muito na saúde mental e 32,7% na saúde física.

O resultado da pesquisa foi encaminhado ao presidente Prates, pois os dados mostram a fragilidade em que se encontram esses empregados (as) transferidos involuntariamente e estão distantes das famílias.

Sugestões para resolver a questão dos transferidos (as) já foram encaminhadas ao presidente Prates e ao RH da empresa. A AEPET-BA encaminhou várias propostas que podem minimizar a situação.

Como solução mais imediata, foi sugerida a proposta de implementação do teletrabalho integral pelo período de 90 dias, enquanto é estudada uma solução definitiva. Outras propostas são a flexibilização da jornada presencial dos empregados que estão em teletrabalho e que seja realizada na unidade do Sistema Petrobrás mais próxima da sua residência; priorização de uma solução para os casos mais críticos de trabalhadores que estão em sofrimento físico e mental, inclusive os de áreas operacionais; compensação financeira para os transferidos que não puderem retornar ao seu local de origem.

Na Bahia, já se passaram 52 dias desde o encontro com o diretor de Refino e Gás Natural da Petrobrás, William França, no coworking, no Edifício Suarez Trade, em Salvador, e, apesar de concordar em soluções, até agora nada foi resolvido. Nessa reunião, no dia 11 de abril, estavam presentes também o novo gerente de Recursos Humanos, Felipe Freitas, e a gerente de Relações Sindicais da Petrobrás, Antonieta Gontijo.

Saiba mais – Petroleiros cobram urgência nas ações de retorno da Petrobrás a Bahia

A AEPET-BA pede urgência na solução dos problemas dos empregados (as) transferidos que querem retornar para suas cidades de origem. Com a palavra a gestão e o RH da Petrobrás

 

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