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Na luta contínua contra os equacionamentos da Petros, a categoria petroleira realizou uma mobilização marcante no Edifício Torre Pituba, em Salvador, nesta quarta-feira, 24 de janeiro. Uma caravana composta por associados e associadas esteve na sede da Petrobrás no Rio de Janeiro, reforçando o apelo da categoria.

Em Salvador, a manifestação se deu em forma de vigília, somando força ao protesto que ocorria na capital carioca. Os aposentados e pensionistas, com apoio dos petroleiros da ativa, se reuniram em frente ao Torre Pituba, situado no bairro do Itaigara, exigindo o fim dos descontos nos contracheques provocados pelos equacionamentos da Petros. O presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobrás, núcleo Bahia (AEPET-BA), Marcos André, destacou que a mudança tem que ocorrer o quanto antes.

“Se aposentaram ricos e morreram pobres. Não é isso que está nos acontecendo? Não é isso que está se abatendo sobre a categoria petroleira? A nossa mudança não pode ser para amanhã. Quantos mais a gente vai ter que ver com o contracheque zerado sem saber como pagar suas contas?”, indagou Marcos André.

Apesar dos esforços persistentes da categoria em encerrar os equacionamentos, até o momento, nenhuma ação efetiva foi adotada  pela Petros ou pela Petrobrás. Diante dessa realidade, mobilizações como as de hoje assumem um papel crucial para chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelos aposentados.

A mobilização destaca a urgência da revisão dessas práticas que impactam diretamente a qualidade de vida dos aposentados e pensionistas da Petros. A categoria petroleira permanece unida em sua busca por soluções e reivindicações, ressaltando a necessidade de atenção das autoridades competentes diante do desafio enfrentado.

As lutas de ontem, 40 anos da greve de 1983 e as greves de 1994/95, foram cruciais para a existência da Petrobrás  e a manutenção dos nossos direitos.

Mais do que nunca precisamos dessa coragem e independência para fazermos as lutas necessárias para resolvermos os atuais problemas da Petros, sem abrir mão de direitos e sem migração de planos. Direitos se conquista, nunca se abdica, nem abre mão.

Outro assunto que infelicita os aposentados, aposentadas e pensionistas é o encarecimento da AMS. Nunca foi tão cara, nem tão precária. A luta pelo fim da APS e retomada da gestão da AMS para o RH da Petrobrás é urgente. Cada dia cria-se mais burocracias e obstáculos para o atendimento e pagamento, restringindo o uso e forçando muitos credenciados a se descredenciaram da Assistência de Saúde da Petrobrás, prejudicando a todos, mas ainda mais aos aposentados e aposentadas que mais precisam de assistência médica de qualidade.

A Petrobrás não pode tratá-los como filhos ingratos e, depois de enriquecer do sangue, suor e dos melhores anos desses homens e mulheres, abandoná-los a uma velhice privada de dignidade financeira com os PEDs assassinos e a indigência na saúde com um plano caro e precário.

Viva aos aposentados e aposentadas. Dignidade, saúde e paz para todos(as).


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