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A nova gasolina, desenvolvida com o saber do Corpo Técnico do Cenpes e os investimentos da Petrobrás, para muito além de ter carbono neutro e melhorar o desempenho nos motores, turbinará os lucros da Vibra.

A Petrobrás lançou nessa terça-feira (19) a nova Gasolina Petrobrás Podium carbono neutro, a primeira do mercado brasileiro a ter suas emissões de gases de efeito estufa (GEEs) totalmente compensadas.

Além de ser o primeiro combustível carbono neutro no país, a Gasolina Petrobrás Podium tem o menor teor de enxofre do mercado e a maior octanagem de fábrica, o que melhora o desempenho do veículo e, também, colabora para a eficiência do transporte e para uma menor emissão de GEEs.

A conquista foi desenvolvida nos laboratórios do Centro de Pesquisas da Petrobrás (Cenpes) e será produzida, inicialmente na Refinaria Presidente Bernardes, em Cubatão (SP). Mas a nova gasolina só será comercializada nos Postos Petrobrás selecionados das principais cidade do país.

E aí mora o absurdo. Em 2021, no governo Bolsonaro, a Petrobrás se desfez dos 37,5% de ações que ainda detinha da sua Distribuidora BR, que passou a chamar Vibra. Com isso, a Petrobrás perdeu a sua mais expressiva marca comercial – a BR Distribuidora e os postos de vendas – que, mediante estranho Contrato de Licenciamento, foi assegurado o uso da logomarca BR Distribuidora/Posto Petrobrás até 2029 e prorrogáveis por mais 10 anos, enganando o consumidor e encobrindo a empresa que representa os investidores que buscam apenas os dividendos.

Diretor da AEPET e um dos responsáveis pela criação da BR Distribuidora, Sylvio Massa de Campos é enfático em criticar não só a venda, mas as cláusulas draconianas do contrato de cessão da marca:

“O símbolo BR está fixado na entrada da sede da Petrobrás, na Avenida Chile e foi incorporado em suas cores nas instalações da Petrobrás. Um grupo de Víboras do mercado financeiro criou a empresa Vibra e apossou-se do patrimônio, criado por convictos petroleiros em defesa da Petrobrás e em acirrada luta com as multinacionais.”

Então, a nova gasolina, desenvolvida com o saber do Corpo Técnico do Cenpes e os investimentos da Petrobrás, para muito além de ter carbono neutro e melhorar o desempenho nos motores, turbinará os lucros da Vibra.

Jornalismo da AEPET


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