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Integrando a programação do Julho das Pretas, acontece amanhã, quinta-feira (25/07), na Praça da Piedade, em Salvador, a “Marcha das Mulheres Negras por Reparação e Bem Viver”, organizado pelo Movimento de Mulheres Negras da Bahia. A concentração está marcada para às 14h com saída às 15h30 em direção ao Terreiro de Jesus.

Não por acaso, nesse dia também é comemorado o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha e o Dia Nacional de Tereza de Benguela (Julho das Pretas).

A marcha deste ano, tem como foco a mobilização para a 2ª  Marcha Nacional de Mulheres Negras, que acontecerá em novembro de 2025, em Brasília.

A Marcha integra a agenda coletiva do “Julho das Pretas — Mulheres Negras em Marcha por Reparação e Bem Viver”, que está em sua 12ª edição, vai reunir organizações, grupos e coletivos de Salvador e de toda a Bahia que levantam bandeiras em defesa da mulher preta.

O Julho das Pretas foi lançado em 2013 pelo Instituto Odara e transcendeu, inclusive, as fronteiras do Brasil, se espalhando por países da América Latina. Organizado pela AMNB ( Articulação de Organizações de Mulheres Negras Brasileiras), a Rede de Mulheres Negras do Nordeste, a Rede Fulanas – Negras da Amazônia Brasileira  conta também com o apoio de muitas outras organizações comprometidas com o tema.

O movimento político, que busca agendar e propor assuntos de interesse de toda a sociedade, mas em especial as mulheres negras, visa dar luz a debates para fortalecer a ação política coletiva e autônoma de mulheres negras em diferentes esferas da sociedade.

Nesta edição, o Julho das Pretas reúne 539 atividades, realizadas por mais de 250 organizações, em 23 estados e no Distrito Federal.

A AEPET-BA se solidariza com o movimento e apoia a luta pela reparação histórica das mulheres negras. Guerreiras que combatem as mazelas sociais que frequentemente as atingem, a exemplo, da violência de gênero, desigualdades no mercado de trabalho e preconceitos.

Lutamos também para superar as desigualdades de gênero e raça na Petrobrás. Trabalhadoras petroleiras negras próprias ou terceirizadas que, no ambiente de trabalho, são vítimas de assédios e preconceitos devido aos mecanismos da discriminação racial. São mulheres negras que diariamente enfrentam a discriminação, nas unidades da empresa, e defendem seus direitos.

Salve as lutas das mulheres negras latino-americanas. Toda a sociedade deve se engajar também nessa luta.

Por um mundo onde não se peça dessas mulheres resiliência, mas que se exija dos opressores que parem de violentá-las.

Participe da Marcha!


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