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Em defesa do teletrabalho, a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) e o Sindipetro-RJ realizaram uma manifestação na manhã de quarta-feira (17), na sede da Petrobrás, no Edifício Senado (Edisen), no Rio de Janeiro. Participaram mais de 250 trabalhadores (as)

A ameaça de retorno ao trabalho presencial tem mobilizado os empregados (as) da área administrativa da Petrobrás que consideram não ter ganhos consideráveis em relação ao trabalho à distância, já que podem realizar as mesmas atividades remotamente, como já vem fazendo desde a pandemia.

Outro ponto levantado é a questão da segurança desses trabalhadores (as) que poderão ter que voltar a trabalhar presencialmente, se expondo, desnecessariamente.

A mobilização espontânea dos empregados (as) em resposta aos boatos sobre o fim do teletrabalho ganhou força e fez as entidades dos petroleiros buscarem explicações sobre o assunto com a diretoria da Petrobrás. O Sindipetro-RJ, inclusive, encaminhou um ofício, no dia 03/07, cobrando resposta se pretendia acabar com o atual regime de teletrabalho.

O ofício foi respondido 13 dias depois. Em resposta a empresa disse que: “O modelo híbrido de trabalho é um compromisso do ACT 2023-2025 e por essa razão, não há planos para a finalização desse modelo, diferente do que vem sendo veiculado. O modelo híbrido adotado pela companhia deve buscar, sempre que possível, compatibilizar as necessidades e desafios da empresa com o bem-estar dos empregados.  Para os Empregados sem função gratificada as condições previstas atualmente para o teletrabalho seguem mantidas”, diz a resposta da companhia assinada pela Gerência de Relações Sindicais da Petrobrás.

No mesmo documento, a companhia indica que a decisão não é estendida, “por enquanto” quem não ocupa os cargos de confiança.

“Nesse sentido, para Gerentes Executivos, Gerentes Gerais e Gerentes o trabalho presencial será de no mínimo três dias, por semana, a partir de 01 de setembro de 2024. Para as demais funções gerenciais como Gerentes Setoriais, Coordenadores, Consultores, Supervisores as condições previstas atualmente para o teletrabalho seguem mantidas”, informou o documento.

Mesmo assim, os trabalhadores (as) decidiram continuar com as mobilizações. O Sindipetro-RJ lançou uma campanha para pressionar a empresa a negociar um aditivo ao Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) que garanta o regime atual do Teletrabalho, no intuito de melhorar, flexibilizar e regrar essa questão definitivamente.

O lema da campanha é “Teletrabalho, nem um passo atrás!”.

Na Bahia, a AEPET-BA se solidariza com a luta dos empregados (as) pela manutenção do teletrabalho. É uma luta totalmente justa.

Se quiser colaborar, o Sindipetro-RJ está coletando depoimento dos trabalhadores (as) para que informem em que o retrocesso prejudica a sua vida e o seu trabalho. As informações são confidenciais e nenhum trabalhador será identificado. Acesse o link: https://sindipetro.org.br/teletrabalho/

 

(Com informações do Sindipetro-RJ)


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