A Bahia, mais uma vez, não decepcionou e marcou presença na mobilização nacional do domingo, 14 de dezembro, realizada no Cristo da Barra, em Salvador. A orla da Barra foi ocupada pela resistência popular e transformada em um espaço de luta, denúncia e afirmação dos direitos democráticos.
Em Salvador, o ato reuniu diversas organizações, movimentos sociais e centenas de manifestantes comprometidos com a defesa da democracia, da vida e dos direitos sociais. O presidente da AEPET-BA e integrante do Instituto Afroamérica-BA, Marcos André, esteve presente, acompanhado de associados da entidade, reforçando o compromisso da AEPET-BA com as lutas populares e democráticas.
Em todo o país, milhares de pessoas foram às ruas para denunciar a tentativa escandalosa do Congresso Nacional de anistiar os golpistas do 8 de janeiro de 2023, o avanço do marco temporal, instrumento de expropriação e genocídio dos povos indígenas, e o crescimento sistemático da violência contra as mulheres.
Faixas, cartazes e palavras de ordem exigiram punição exemplar aos responsáveis pelos ataques à democracia e denunciaram a captura do Estado por interesses privados, que atuam para garantir privilégios, blindar criminosos e aprofundar a exploração da classe trabalhadora. Além de criticar os parlamentares conservadores que insistem em blindar o ex-presidente Jair Bolsonaro, que está preso por atentar contra a democracia.
O grito coletivo de “Mulheres Vivas” ecoou com força, como enfrentamento direto a uma política que naturaliza o feminicídio, legitima a transfobia e sustenta a violência como método de controle social.
As mobilizações reafirmam que sempre que precisar o povo está na rua. Trata-se da defesa de uma democracia real, da vida e dos direitos do povo trabalhador, contra um projeto ultraliberal, autoritário e genocida, conduzido pela extrema direita, que protege golpistas, relativiza a violência e trata corpos e existências como descartáveis.





