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Entre as negociações está um acordo sobre divisão de dinheiro cobrado da Petrobrás

 Segundo apuração de Jamil Chade, do UOL, e Leandro Demori, o ex-procurador e ex-deputado cassado, Deltan Dallagnol conduziu negociações secretas com as autoridades dos Estados Unidos para estabelecer um acordo sobre a divisão dos valores que seriam cobrados da Petrobrás em multas e penalidades decorrentes de casos de corrupção, por mais de três anos.

As negociações ocorreram por meio do aplicativo Telegram e não foram oficialmente registradas, ou seja, não contaram com a participação da CGU (Controladoria-Geral da União), órgão competente por lei para tais questões. Os diálogos foram apreendidos pela Polícia Federal durante a operação Spoofing, uma investigação relacionada ao hackeamento de procuradores e do ex-juiz parcial e hoje senador Sérgio Moro (União Brasil-PR), no caso amplamente conhecido como Vaza Jato.

Os jornalistas contam que a Petrobrás chegou a um acordo com os Estados Unidos, concordando em pagar uma multa de US$ 853,2 milhões para evitar processos judiciais. Esse acordo assegurou que 80% desse valor seria enviado ao Brasil, sendo que metade do montante seria destinado a um fundo privado, originalmente proposto pela Lava Jato, mas que não chegou a ser criado devido à suspensão determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). O fundo idealizado teria como destino a Amazônia. Contudo, atualmente, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) está conduzindo uma investigação sobre a utilização dos recursos

Outras negociações secretas entre os membros da Lava Jato e estrangeiros foram reveladas, como o caso divulgado pelo The Intercept Brasil, em colaboração com a Agência Pública, entre brasileiros e norte-americanos.

O ex-procurador ocultou os nomes de, pelo menos, 17 agentes americanos que estiveram em Curitiba em 2015, sem conhecimento do Ministério da Justiça, que deveria ter sido informado. Durante os encontros e negociações, que ocorriam sem qualquer pedido formal, os procuradores da Lava Jato sugeriram aos americanos formas de contornar uma decisão do STF que permitiria que os EUA interrogassem delatores da Petrobrás no Brasil. Essa troca de informações sem o conhecimento do Ministério da Justiça foi intensa.

Assim, aos poucos, o “esgoto” da Lava a Jato vai sendo exposto à céu aberto e todo o espetáculo decorrente sobre a finalidade de “combate a corrupção” mostra  que a operação foi um instrumento usado pelos estrangeiros para destruir a Petrobrás e subtrair do povo brasileiro o pré sal. Fica assim demonstradas suas verdadeiras intenções dos agentes externos – roubar as riquezas do Brasil – e dos agentes internos – projeto político de poder pela destruição da política e constituição de uma nova classe de políticos –  a exemplo, do ex-juiz e hoje senador, Sérgio Moro, o ex-deputado cassado, Deltan Dallagnol, e o próprio ex-presidente inelegível, Jair Bolsonaro.

Eles não teriam sido eleitos, devido à falta de competência, senão pelos prejuízos que causaram ao país: desemprego, crise econômica, fome, destruição das empresas de engenharia, privatização a preço vil do patrimônio do povo, e tudo isso apenas para tomar o poder. A máscaras de bons moços escondiam apenas os canalhas, egoístas e ambiciosos.

O Brasil tem o péssimo hábito de não passar a limpo sua história, esconder o lixo embaixo do tapete e anistiar seus piores algozes. O povo tem agora a oportunidade de exigir a punição exemplar desses malfeitores e acabar com a impunidade.

É urgente a investigação das tramoias da operação Lava Jato para que tudo seja posto à público e o ex-juiz parcial e incompetente (Sérgio Moro) tenha um julgamento justo e imparcial e quando condenado à prisão pague pelos males que causou ao povo, as empresas e em particular a Petrobrás.

Leia as reportagens na íntegra:

Lava Jato tratou em sigilo com EUA divisão de dinheiro cobrado da Petrobras

As mensagens secretas da Lava Jato

 

 

 


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