O Fórum Baiano em Defesa da Petrobrás convoca os baianos para um grande ato público, nesta sexta-feira, dia 29 de outubro, a partir das 7h, em frente ao prédio do Conjunto Pituba, em Salvador, O local abriga a sede administrativa da empresa desde a década de 1970 e agora está sendo desativada. De lá, os manifestantes sairão em caminhada até o Ed. Suarez Trade, onde a Petrobrás alugou duas salas para colocar os empregados do administrativo em coworking.
O Fórum é integrado pela ASTAPE-BA, AEPET-BA, Abraspet e o Sindipetro-BA
Barrar o desmonte e a privatização da Petrobrás é tarefa dos petroleiros e estamos lutando com todas as forças para evitar a saída da empresa da Bahia, ter de volta a Refinaria Landulpho Alves (RLAM) e tudo o que foi vendido do patrimônio da Petrobras na Bahia.
Denunciamos a política de preços altos dos combustíveis implementada pelo governo Bolsonaro e o ministro de Economia, Paulo Guedes, com o objetivo de privatizar a empresa e favorecer as petrolíferas estrangeiras concorrentes. A luta em defesa da Petrobrás é urgente e imediata e precisa de todo mundo, porque é uma empresa estratégica para o desenvolvimento regional e nacional.
Essa política de preços aliada à paridade de importação, não leva em consideração a função social da empresa, para conter a alta nos preços dos combustíveis. A solução é vender os derivados dos combustíveis pelo preço que é produzido no Brasil, em reais e não em dólar. Se isso não acontecer, o consumidor continuará pagando mais de R$ 7,00 pela gasolina e mais de R$ 110,00 pelo gás de cozinha. Junto com isso, temos de volta a inflação.
Os reajustes dos combustíveis, produtos essenciais para a vida das famílias brasileiras e a economia do país, estão pesando no bolso da sociedade que sofre com a desindustrialização, o desemprego e o aumento da fome.
Desde que assumiu o governo, Bolsonaro faz de tudo para prejudicar a população nordestina, porque perdeu a eleição em todas as capitais do Nordeste. Inúmeras unidades estruturais da Petrobras já foram vendidas, como gasodutos, refinarias, poços terrestres, parques e tanques. Até fábricas de fertilizantes foram arrendadas.
Ataque ilegal aos direitos
A privatização da Petrobrás vem sendo usada para atacar os direitos dos trabalhadores petroleiros. Promove descontos abusivos no plano de saúde AMS, prejudicando mais os aposentados e pensionistas. Embora tenha saído decisão favorável do Judiciário baiano para reduzir a margem consignável para 13% da AMS, a Petrobrás vai continuar com os descontos abusivos em novembro. Isso é inaceitável, diga não à essa política covarde da empresa que penaliza os que têm mais idade e menor renda.
O posto avançado da Petros, em Salvador, foi fechado, prejudicando aposentados e pensionistas que têm dificuldades para lidar com o atendimento virtual.
Como se não faltasse mais nada para nos atacar, agora ameaçam despejar os petroleiros e fechar o Clube CEPE Salvador que além de servir de lazer para os associados, presta relevantes serviços a toda a sociedade abrigando importantes projetos sociais.
Pela retomada da nossa Refinaria Landulpho Alves (RLAM) e de tudo mais que foi vendido da Petrobrás na Bahia e no Brasil
A Petrobrás não se vende. O petróleo é nosso. Privatizar faz mal ao Brasil!