Compartilhe

O Brasil é um país soberano. Não aceitamos a tutela, o comando ou o arbítrio de países estrangeiros. Somos uma nação democrática, regida pela Constituição e guiada pela vontade de seu povo. A soberania do Brasil é inegociável!

Tarifaço de Trump: um ataque direto ao Brasil

O tarifaço de 50%, imposto unilateralmente pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre produtos brasileiros, não é apenas uma ação econômica. Trata-se de um ataque político à maior potência da América Latina, com o objetivo claro de enfraquecer o Brasil no cenário internacional e impedir nosso avanço como liderança global.

Essa guerra tarifária atende a interesses estratégicos do imperialismo norte-americano, entre eles:

  • Proteger os lucros das big techs (Google, Meta, Amazon, Apple), que se opõem à regulação brasileira sobre conteúdo e responsabilidade nas plataformas;
  • Frear o protagonismo do Brasil nos BRICS e no Sul Global, onde desempenha papel estratégico na construção de uma nova ordem internacional mais justa e multipolar;
  • Facilitar a apropriação das riquezas minerais brasileiras, incluindo reservas de terras raras, essenciais para a tecnologia global;
  • Sabotar a construção da Ferrovia Bioceânica, que ligará o Oceano Pacífico (Peru) ao Atlântico (Bahia), integrando ferrovias sul-americanas e fortalecendo relações comerciais com a África.

Sob Trump, os Estados Unidos retomaram a doutrina de tratar a América Latina como seu “quintal”. Mas o Brasil não se curvará!

Ataques ao PIX

A investigação iniciada pelo governo norte-americano contra práticas que consideram “desleais” — como o Pix, sistema de pagamento criado pelo Banco Central do Brasil — revela o incômodo com a autonomia tecnológica e financeira do país.

O Pix democratizou o acesso a serviços bancários, reduziu tarifas cobradas por grandes bancos e fortaleceu a inclusão econômica. Atacar o Pix é atacar uma conquista nacional, que garante mais independência frente ao capital financeiro internacional.

Defender o Pix é defender o direito do Brasil de desenvolver suas próprias soluções, a serviço do povo — e não dos interesses estrangeiros.

Nosso patrimônio não está à venda

O tarifaço vem em um momento em que os recursos naturais do Brasil estão sob intensa cobiça internacional.

Nosso país possui:

  • Mais de 90% das reservas mundiais de nióbio;
  • A segunda maior reserva de terras raras do mundo — insumos essenciais para a indústria bélica e tecnológica;
  • Imensas reservas de petróleo, gás natural e outros minerais críticos à era tecnológica.

Esse interesse estrangeiro não é novidade. Durante o governo Bolsonaro — aliado declarado de Trump — assistimos ao desmonte do Estado nacional, à entrega de ativos estratégicos, à ameaça de privatização da Petrobrás e até à vergonhosa proposta de entregar a Amazônia a empresas dos EUA.

Agora, a pressão imperialista se intensifica, mas o povo brasileiro não aceitará a entrega de suas riquezas!

A Petrobrás e a soberania energética

Defender a Petrobrás é defender a soberania energética do Brasil. A empresa é estratégica para o desenvolvimento nacional, a produção de conhecimento, a geração de empregos e a distribuição de riquezas.

O desmonte da Petrobrás no Norte e no Nordeste — com a venda de refinarias, gasodutos, campos de petróleo e ativos logísticos — comprometeu a segurança energética do país, o planejamento de longo prazo e a interiorização dos investimentos. Essas regiões continuam marginalizadas nas decisões estratégicas da companhia.

A luta por uma Petrobrás pública, integrada e nacional é parte essencial da luta pela soberania do Brasil!

Convocação ao povo brasileiro e baiano

É hora de o povo brasileiro ir às ruas e dizer:
Basta de submissão! Basta de entregar o que é nosso!

É preciso defender o que foi construído com décadas de suor, trabalho e luta. Chamamos todos os brasileiros e brasileiras — em especial o povo baiano — a se somarem aos movimentos sociais e populares na construção de uma nova agenda nacional, comprometida com:

  • A reconstrução do Estado Brasileiro;
  • O fortalecimento das empresas públicas;
  • A reindustrialização do país;
  • A justiça social e tributária;
  • A soberania sobre nossos recursos naturais;
  • O combate à influência imperialista.

O momento exige mobilização, coragem e consciência nacional.
O futuro do Brasil não será decidido em Washington, nem nas sedes das big techs.

Será decidido pelo povo brasileiro — de cabeça erguida, nas ruas e nas urnas.

Brasil para os brasileiros

Petrobrás para o povo

Soberania não se negocia. Se defende!


Compartilhe