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Empregada do administrativo, associada à AEPET-BA, foi barrada na recepção do Suarez Trade e impedida de acessar local de trabalho

Em Salvador, empregados do administrativo da Petrobrás continuam sendo desrespeitados e constrangidos por gestores da empresa. São situações lamentáveis que os trabalhadores ainda precisam enfrentar decorrentes do governo anterior de extrema direita.

Na manhã de quinta-feira (02/02), uma trabalhadora da empresa, associada à AEPET-BA, foi barrada e impedida de acessar as instalações da empresa que funcionam no coworking, no Edifício Suarez Trade, no centro comercial de Salvador.

A empregada, em situação de excepcionalidade, estava retornando ao trabalho, mas a administração local a impediu de acessar às instalações por falta de cadastro interno. Precisou ficar em pé, aguardando até o final da manhã, quando foi obrigada a retirar-se do local. O retorno ao trabalho se deu por força de liminar, pois teve a excepcionalidade negada pela Petrobrás e reconhecida pela Justiça.

Um dia antes (01/02), o diretor do Sindipetro-BA, Radiovaldo Costa, a convite de um empregado, visitou o coworking para verificar as péssimas condições do ambiente de trabalho (buracos no piso, pó de cimento por todos os lados, poucos banheiros).

A empresa acionou a segurança patrimonial que quis saber por que tinha liberado o acesso de um dirigente sindical, assim como o empregado também precisou dar explicações. Ao que o petroleiro respondeu que “desconhecia o regulamento interno que impede o acesso aos dirigentes sindicais”.

É inadmissível o comportamento irresponsável adotado pela administração e gestão do coworking da Petrobrás que segue os procedimentos quando se trata de impedir o acesso de funcionários não cadastrados no sistema, por erro administrativo, mas não tem autonomia para resolver o problema. Ou não quer.

A AEPET-BA manifesta sua indignação e repúdio pelo comportamento da atual administração local da Petrobrás. Além disso, é necessário rever os procedimentos para os trabalhadores na excepcionalidade para que outros colegas não passem por situações constrangedoras e vexatórias, assim como é preciso a mudança de comportamento dos gestores da Petrobrás.

Esses gestores que continuam praticando assédio moral e perseguindo os trabalhadores devem ser retirados de qualquer cargo de gestão.  Entendemos que se é necessário seguir procedimentos burocráticos internos eles não devem ser utilizados para constranger e humilhar os trabalhadores.

Além disso, os gestores, que serviram ao governo anterior de extrema direita com perversidade e que defendiam interesses privatistas, devem ser afastados imediatamente de qualquer cargo de gestão sem possibilidade de retorno agora no governo Lula. Esses continuam atacando os direitos dos trabalhadores.

Os novos gestores precisam ter como critério o compromisso de uma Petrobrás pública e propulsora do desenvolvimento nacional, assim como, o respeito aos direitos e conquistas dos trabalhadores.

A AEPET-BA também expressa sua insatisfação com as instalações do coworking. A sala alugada pela Petrobrás não oferece as condições satisfatórias para que os trabalhadores efetuem suas atividades laborais e não dispõe de uma recepção para receber visitantes e trabalhadores.

Manifestamos toda nossa solidariedade à associada da AEPET-BA e esperamos que ninguém mais passe por este tipo de humilhação.

#TorrePitubaResiste

 


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