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A Universidade Petrobrás (UP) ganhou mais visibilidade na nova gestão da empresa, até que foi, finalmente, reestruturada e suas atividades retomadas. A nova estrutura da UP, centro de formação e qualificação para empregados da companhia, foi aprovada pela Diretoria Executiva e pelo Conselho de Administração da Petrobrás.

Em cerimônia dos 70 anos da Petrobrás, na Bahia, o presidente da companhia, Jean Paul Prates, garantiu que a nova gestão irá “não só retomar a Universidade Petrobrás na Bahia, como vamos priorizar o retorno das equipes regionais para a transformação da realidade local.” O retorno da UP ao estado faz parte do pacote de investimento da empresa no Nordeste. Com isso, o Polo Regional da Universidade Petrobrás no Edifício Torre Pituba, sede da empresa em Salvador, deve iniciar suas atividades em breve.

A UP também chegou ao Rio Grande do Norte. O Polo Regional da universidade vai funcionar no edifício sede da empresa, em Natal, o EDIRN.

Segundo a companhia, “a estrutura da universidade passará a centralizar numa área organizacional única e integrada às atividades de treinamento e capacitação da companhia. A UP também terá a missão de potencializar o conhecimento não só das áreas tradicionais da indústria de óleo e gás, por exemplo, a geologia e a engenharia de petróleo, como também de todas as áreas de conhecimento necessárias para os desafios que se colocam para ampliar a atuação da companhia para as energias renováveis, avançar na transformação digital e modernizar os modelos de gestão da Petrobrás.”

Conheça a Universidade Petrobrás

A UP tem como principal objetivo formar os empregados da companhia nas competências necessárias ao atendimento de seus planos de negócio. Focando na capacitação técnica, os profissionais passam pelo centro de estudos antes de começarem a efetivamente desempenhar suas funções. Além disso, a UP oferta cursos na modalidade de Educação Continuada, de curta e longa duração, com suas carteiras devidamente alinhadas às estratégias da Companhia, garantindo a continuidade e a proximidade do processo de educação corporativa dos processos de negócio.

A Petrobrás tem atualmente cerca de 40 mil empregados na ativa e mais dezenas de milhares de petroleiras e petroleiros aposentados, muitos deles atuando na indústria. Quase todos eles passaram pelos bancos da Universidade Petrobrás, seja em cursos de formação, seja em cursos de aprendizagem contínua e inclusive de pós-graduação. Nos últimos anos, no entanto, como um reflexo do próprio movimento da empresa, que passou por desinvestimentos e saiu ou planejou a saída de algumas áreas de atuação, a Universidade Petrobrás diminuiu de tamanho.

Para esta nova fase, Prates destaca o desejo da companhia de que a Universidade seja referência na indústria de energia. “Queremos também que a UP volte a ser um centro de referência em ensino, aprendizagem e gestão do conhecimento não só para a Petrobrás, mas para a indústria de energia no país. Também pretendemos manter os avanços de digitalização obtidos recentemente”, disse o presidente.

Para a AEPET-BA, tais anúncios são frutos da luta da categoria pela reconstrução da Petrobrás. Ainda precisamos continuar na mobilização para ter o Cofip de volta e retomar as atividades e gerências para a Bahia como eram até 2015, momento anterior ao golpe contra a presidenta Dilma Rousseff.

A educação é um agente importante para a transformação. Por isso, a AEPET-BA comemora os avanços da UP e espera que, após uma fase de destruição, a retomada dos Polos signifique mais desenvolvimento para a empresa e para os profissionais. Que a reconstrução continue a acontecer, na Petrobrás e no Brasil.

#ReconstruiraPetrobráséReconstruiroBrasil


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