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Segundo a Federação Única dos Petroleiros (FUP) na reunião desta quinta-feira (09/02), o RH da Petrobrás confirmou que “Estão suspensas todas as transferências que seriam realizadas no Sistema Petrobrás desde o dia 26 de janeiro”. O objetivo do encontro foi ratificar a suspensão das transferências coercitivas, anúncio realizado pelo presidente da companhia, Jean Paul Prates, na sexta-feira (03/02), em Natal-RN.

É grande a expectativa dos petroleiros no que se refere às diretrizes da nova gestão sobre o prazo de suspensão das transferências e sua formalização.

Por isso, é necessário que haja transparência nas informações. Um associado da AEPET-BA questionou o RH da Petrobrás, o mesmo que participou da reunião com a FUP, sobre a data de transferência e recebeu a seguinte resposta “Sua transferência foi formalizada no sistema antes do dia 26/01, então seguirá conforme programado”. O RH informou ainda que vai emitir um comunicado individual para cada empregado.

Não é isso que se busca. A nova gestão precisa ser coerente para evitar desgaste. Impossível haver dois procedimentos para a mesma questão. Se não resolver o problema, os gerentes vão continuar determinando as transferências.

Reivindicações da AEPET-BA

A AEPET-BA encaminhou dois documentos manifestando sua preocupação ao presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates, solicitando a suspensão de todas as transferências compulsivas, involuntárias e coercitivas, na Bahia e outros estados, em unidades que foram vendidas, fechadas ou arrendadas. Dentre outros assuntos.

Encaminhou ao presidente, ainda, as reivindicações da AEPET-BA, aprovadas pelos trabalhadores, nas reuniões presenciais realizadas entre os dias 31/01 e 02/02, no coworking, no Edifício Suarez Trade:

1) Suspensão das transferências notadamente dos empregados e empregadas do administrativo lotados na Bahia e dos empregados administrativos e operacionais da RLAM;

2) Retorno facultativo de todos os empregados (as) lotados na Torre Pituba a partir de 01/10/2019 e transferidos indevidamente pelos gerentes. Na ocasião, a Petrobrás foi acusada pelo Ministério Público do Trabalho da Bahia (MPT-BA) de prática de assédio moral organizacional;

3) Enquanto não for possível o retorno dos empregados (as) as suas bases de origem que a eles seja permitido se apresentarem na instalação da Petrobrás mais próxima de sua residência;

4) Suspensão das reavaliações dos empregados em situação de excepcionalidade, prevista para o início de março, até que seja reformulada a gestão da Petrobrás;

5) Transferência de todos os empregados da área operacional da RLAM, inclusive os que foram transferidos para outras refinarias em razão venda da RLAM, para o Polo Bahia Terra, facultando aos empregados e empregadas do administrativo optarem pelo Polo Bahia Terra ou pela Conjunto Pituba.

6) Reabertura imediata da sede da Petrobras na Bahia na Torre Pituba com a devida transferência dos empregados e empregadas que, neste momento, desempenham atividades laborais no coworking, no Edifício Suarez Trade, em Salvador.

7) Manter ou corrigir os pagamentos dos Adicionais Provisórios de Transferências (APT) de acordo com Regulamento Interno PE – 1PBR-00075 Versão I.

8) Conhecer as denúncias da AEPET-BA junto ao MPT-BA no PROCEDIMENTO ACOMPANHAMENTO JUDICIAL(P.A.J.) nº 002331.2019.05.000/6 relacionadas ao processo de assédio moral aos empregados da Torre Pituba.

Vamos nos mobilizar para exigir respeito da nova gestão. Participe da grande Caminhada, na terça-feira (14/02). Concentração às 15h, em frente ao Edifício Suarez Trade, na Avenida Caminho das Árvores. Em seguida, vamos sair em caminhada até o Conjunto Pituba, no Itaigara.

#ConjuntoPitubaResiste

#QueroVoltraPraCasa

#MeDeixeNaBahia

 

 

 


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