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A companheira Leninha Farias está acampada em frente à sede administrativa da Petrobrás, Edifício Senado, no Rio de Janeiro, desde o dia 08/05, com ajuda de colegas petroleiros e petroleiras que fazem campanhas financeiras para as despesas e se revezam no ato de protesto.

Demitida em 2009 sob justificativa de abandono de emprego após um afastamento do trabalho por problemas de saúde com diagnóstico de doença ocupacional, a petroleira sofre há 14 anos pela perda do seu único emprego e agora luta para conseguir um tratamento médico urgente.

“É uma covardia o que estão fazendo comigo e o que fazem com todos os trabalhadores que adoecem. Nós da força de trabalho que construímos essa empresa gigante, somos partes disso tudo. Não é justo, e eu não vou ficar sem esse tratamento. Somente aqui eu já tive três choques anafiláticos. Eu quero saber se a Petrobrás vai me deixar morrer aqui”, disse a petroleira em seu canal no YouTube.

Leninha é uma militante e ativista que atuou na CIPA da então Refinaria Landulpho Alves (RLAM). Se destacou na luta de SMS contra, por exemplo, a baixa notificação e manipulação dos fatos relativos a acidentes. Hoje, desamparada pela Petrobrás, ela luta pelo tratamento que precisa para seguir em frente.

A militante política, independente das posições que defende, é uma liderança da categoria local e nacional e teve reconhecimento da demissão política pelo sindicato unificado dos químicos e petroleiros, mas a direção do Sindipetro-BA, na prática, os mesmos diretores que se sucedem, negou a despedida política e o direito de receber uma remuneração mínima e mesmo o plano de saúde que era pago foi cortado. O reconhecimento da demissão política é uma questão de justiça e deve contar com a solidariedade de toda a categoria.

A AEPET-BA manifesta sua solidariedade na jornada empreendida pela companheira Leninha que luta pelo direito a ter tratamento médico para tratar de doenças relacionadas ao trabalho. Assim como parabenizamos a FNP que tem lutado pela reintegração de Leninha, em especial, agora no momento de reconstrução da Petrobrás em que a gestão de Prates manifestou que iria cuidar dos empregados da Petrobrás. Nos colocamos do lado de quem luta pelo retorno de Leninha Farias aos quadros da Petrobrás, seja na condição de reintegrada ou anistiada para voltar a ter direito à AMS.

 

Ato nacional pela reconstrução da Petrobrás, da Petros e da AMS

Há 15 dias acampada na porta da sede administrativa da Petrobrás, lutando pelo seu tratamento médico, Leninha convida a categoria petroleira para se unir no ato do dia 30/05 exigindo o pagamento das dívidas da Petrobrás à Petros.

“Camaradas, façam acontecer neste 30 de maio. Temos muitas lutas pela frente, precisamos voltar a acreditar no nosso poder na luta de classes. Ninguém conquista em mesa de negociação, se a categoria estiver em casa”, disse a petroleira em mensagem de atualização sobre o acampamento.

Pelo fim dos equacionamentos da Petros e da AMS, e pela reconstrução da Petrobrás, a AEPET-BA também convida ativos, aposentados e pensionistas a participarem do ato nacional, em frente ao Edifício Torre Pituba, no Itaigara, em Salvador, a partir das 8h.

#ReconstruiraPetrobráséReconstruiroBrasil

 

 

 


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