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Na manhã desta quarta-feira, 06 de setembro, trabalhadores da Bahiagás realizaram uma mobilização na porta da empresa, localizada na Avenida Magalhães Pinto, Pituba. O protesto foi contra a privatização da Bahiagás pelo governo do estado.

O Governo da Bahia, que é sócio majoritário e administra a empresa de economia mista, estuda a venda da empresa. A Bahiagás possui 250 trabalhadoras e trabalhadores diretos e mais centenas de funcionários indiretos, envolvidos na cadeia de distribuição de gás canalizado para o setor industrial e de serviços, sendo  a maior distribuidora de gás natural do Nordeste e a segunda maior do Brasil.

“Sabemos dos prejuízos que a privatização traz para a economia, para a indústria, para os trabalhadores. Impacta negativamente também a renda das famílias, com aumento de preços, como ocorreu após a venda da Refinaria Landulpho Alves pelo governo Bolsonaro. A Bahia passou a pagar o combustível mais caro do país e pode ocorrer o mesmo com o preço do gás natural, o GNV, fornecido pela Bahiagás”, destacou Alfredo Santos Jr., diretor do Sindiquímica Bahia e da Central Única dos Trabalhadores (CUT Bahia).

Os trabalhadores reivindicam uma medida do Governo do Estado contra a privatização, inclusive, cobram a revogação da Lei Estadual nº 7.029 de 1997, que autoriza o Poder Executivo a promover a desestatização da Companhia.

Nesta terça-feira, 05, um grupo de trabalhadores e dirigentes do Sindiquímica Bahia se reuniram com o secretário de Desenvolvimento Agrário do Estado da Bahia, Osni Cardoso, que declarou total apoio à luta contra a privatização da Bahiagás. A mobilização dos trabalhadores já recebeu apoio de outros políticos, como os vereadores de Salvador Tiago Ferreira (PT), Marta Rodrigues (PT), e Augusto Vasconcelos (PCdoB).

Acompanhe o movimento no Instagram e compartilhe o vídeo “A Bahiagás é dos baianos” em apoio à luta contra privatização da Bahiagás.

https://instagram.com/movimentobahiagas?igshid=MzRlODBiNWFlZA==

(Com informações do Sindiquímica-BA)


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