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No fim de setembro, a Câmara dos Deputados aprovou a urgência para votação do Projeto de Lei nº 1.087/2025, que propõe uma reforma no Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF). A medida foi uma das principais bandeiras das reivindicações da classe trabalhadora no 7 de Setembro, ao lado da redução da jornada de trabalho e do fim da escala 6×1.

Esse é um dos temas em destaque no Boletim de Conjuntura nº 49, elaborado pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

O boletim analisa a trajetória recente dos preços e aponta as principais causas do recuo da inflação em agosto. No entanto, o texto alerta para uma tendência de alta nos próximos meses, já que a economia brasileira segue em crescimento, embora em ritmo inferior ao registrado em 2024.

O Dieese chama atenção também para a necessidade de que os reajustes salariais conquistados pelas categorias não sejam usados como justificativa para a manutenção de uma das maiores taxas de juros do mundo. Os juros elevados seguem onerando o país, com gastos anuais próximos de R$ 1 trilhão apenas com o pagamento da dívida pública.

Outro ponto de destaque é o crescimento expressivo do número de greves e paralisações no primeiro semestre de 2025. Esse aumento reflete a intensificação das mobilizações da classe trabalhadora diante das dificuldades impostas pela conjuntura econômica. Conhecer os dados detalhados sobre essas paralisações é essencial para compreender de que forma os trabalhadores têm recorrido a esse instrumento legítimo de pressão na luta por melhores condições de trabalho, salários dignos e valorização profissional.

Veja no Boletim de Conjuntura 49:

– O desafio da justiça tributária no Brasil

– Comportamento do mercado de trabalho

– Inflação e custo de vida

– Negociações coletivas e greves

– Agenda dos Trabalhadores

Leia na íntegra o Boletim de Conjuntura do Dieese


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