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Processo de negociação do Polo Bahia Terra estava em fase de negociações contratuais com o consórcio de empresas PetroReconcavo SA, 60%, e Eneva SA, 40%, por US$ 1, 4 bilhão.

A Petrobrás foi intimada por uma decisão liminar do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, no dia 10 de junho, determinando a paralisação do processo de venda do Polo Bahia – que inclui os últimos campos de produção terrestre localizados na Bacia do Recôncavo e Tucano.

A venda dessa unidade, caso concluída, representa o fim de 67 anos de atividades da Petrobrás na Bahia e o fim das atividades da empresa no estado.

Os campos têm produção média de cerca de 13,5 mil barris de óleo por dia e 660 mil m³/dia de gás (em janeiro e fevereiro de 2021), englobando os campos de Bálsamo, Araças, Buracica, Taquipe, Imbé, vários parques (estações de grande porte) e a Unidade de Produção de Gás Natural (UPGN) de Santiago.

Os prejuízos seriam enormes para a economia regional, na geração de impostos, emprego e renda, com a produção dos campos de Taquipe, Santiago, Buracica, Araçás e Fazenda Bálsamo.

São cerca de 1.700 poços em operação, 19 estações coletoras, 12 pontos de coleta, estações de tratamento de óleo, 6 estações compressoras, 4 estações de tratamento e injeção de água, aproximadamente 980 km de gasodutos e oleodutos.

Relembre aqui – Bolsonaro destruiu a Petrobrás na Bahia e vende os últimos campos terrestres do polo Bahia

Confira o comunicado divulgado pela empresa:


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