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A AEPET-BA se reuniu com a categoria petroleira, na noite de quinta-feira (22/08), para debater o Adicional Provisório de Transferência (APT), a retomada da antiga Refinaria Landulpho Alves e a reconstrução da Petrobrás na Bahia. A reunião foi virtual.

Estavam presentes, além dos associados(as), petroleiros(as) do refino, exploração e empregados(as) da Torre Pituba. A entidade já havia realizado bate-papos presenciais nos dias 20, 21 e 22/08, no átrio da Torre Pituba.

Eles (elas) estão se organizando com o objetivo de pressionar a presidenta da Petrobrás, Magda Chambriard, a priorizar investimentos e projetos que contribuam para o resgate das unidades destruídas pelo governo Bolsonaro, na Bahia.  Querem também mais agilidade da gestão para a reaquisição dos ativos que produziam gás e petróleo no estado. Para os petroleiros (as) a retomada da RLAM pela Petrobrás é urgente.

Consideram que o processo de reconstrução da empresa no estado está sendo deixado de lado pela gestão Chambriard.

Visita ao MPT-BA

Na reunião virtual, em relação ao APT, ficou decidido realizar uma visita aos procuradores do Ministério Público do Trabalho na Bahia (MPT-BA), no corredor da Vitória, em data a ser acertada, com o objetivo de solicitar a mediação do órgão sobre a questão.

A AEPET-BA já encaminhou uma notificação ao MPT-BA, solicitando ajuda. Em resposta, o assessor jurídico do órgão fez um relatório favorável ao pleito da categoria.

A Petrobrás continua desrespeitando os trabalhadores e não está agindo com isonomia nem transparência. Já começou a descontar a devolução do APT de alguns trabalhadores transferidos involuntariamente durante a pandemia, mesmo antes do prazo estipulado por ela. No Rio de Janeiro, o Sindipetro RJ obteve importante vitória para os trabalhadores da exploração, e a Petrobrás foi impedida de fazer a cobrança.

O desconto seria em parcelas chegando aos 40% do salário dos trabalhadores atingidos. O presidente da AEPET-BA, Marcos André, esclareceu que não é bem assim. O RH só pode aplicar os 40%, incluindo os equacionamentos, a  AMS, empréstimos, e outros descontos.

Muitos trabalhadores se queixaram da falta de organização e transparência do RH, que continua ignorando a categoria, como acontecia no governo anterior, apesar do lema da empresa “cuidado com as pessoas”.

A AEPET-BA informou que encaminhou a carta dos trabalhadores (as) da antiga RLAM à Magda Chambriard e aos diretores executivos. Junto com a carta, foi encaminhado outra mensagem esclarecendo o posicionamento da entidade sobre alguns pontos tratados pelos petroleiros (as). O debate foi antecipado porque um sindicato se manifestou a favor da integração dos trabalhadores da Acelen não concursados à RLAM, quando a unidade for retomada pela Petrobrás.

A opinião de mais de 3000 trabalhadores (as) que assinaram a carta diverge do entendimento do sindicato.

Saiba mais aqui sobre esse assunto

Os presentes reconheceram a necessidade de continuar lutando pela reconstrução da Petrobrás na Bahia, exigindo agilidade à gestão para a retomada dos ativos vendidos, hibernados e arrendados durante o governo Bolsonaro.


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