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A diretoria da Associação dos Engenheiros da Petrobrás – Núcleo Bahia, AEPET-BA, convoca a categoria para um ato, na próxima quarta-feira, 22/01, 9h, na Torre Pituba, em defesa do teletrabalho e contra as mudanças arbitrárias da empresa, que não dialogou com os trabalhadores e entidades sindicais.

De forma unilateral, a diretoria da Petrobrás decidiu promover mudanças no regime de teletrabalho, ampliando os dias de trabalho presencial, o que compromete a saúde física e mental do trabalhador, além de impactar na segurança e nas rotinas pessoal e familiar.

A decisão foi aprovada consensualmente em reunião da diretoria da AEPET-BA, realizada no dia 15 de janeiro.

A AEPET-BA pede que todos os trabalhadores marquem o trabalho presencial para o dia 22/01, o ato será às 9h, na Torre Pituba e durante todo o dia participem da mobilização interna “Vamos Socializar”.

A entidade também espera que, junto com o ato, o sindicato convoque uma assembleia para aprovar em todas as bases o ‘estado de greve’, acompanhando o calendário nacional de mobilizações das federações e demais sindicatos.

“Essa é uma pauta prioritária para a classe trabalhadora, pois se refere a um direito conquistado “a 3 dias de teletrabalho” e que não pode ser reduzido de forma arbitrária, sem diálogo, sem negociação. Precisamos, ao contrário, avançar para a redução da jornada de trabalho, sem redução de salários e direitos. Essa tem sido uma bandeira de luta dos trabalhadores no mundo inteiro”, destaca Marcos André, presidente da AEPET-BA.

“É importante que na assembleia do sindicato aprovemos um calendário de mobilização semanal, com a convocação de um dia por semana ser o Dia do Overbooking, com todo mundo presencial para e empresa entender que não há condições de trabalho para todos”, detalha a diretora Erika Grise.

A AEPET-BA defende a revogação imediata da decisão de reduzir o teletrabalho e a abertura de negociação com as duas federações e seus sindicatos. Enquanto isso não acontecer, haverá mobilização semanal. Se até dia 09 de março a Petrobrás não revogar a decisão, propormos uma greve na área administrativa com fechamento das unidades, a partir do dia 10 de março.

“Pedimos que nenhum trabalhador assine concordando com a redução do teletrabalho e que denuncie qualquer forma de ameaça ou coação por parte da Petrobrás”, orienta Marcos André.


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