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Os trabalhadores petroleiros lotados no prédio administrativo do Torre Pituba, no Itaigara, em Salvador, vão se reunir com a diretoria da AEPET-BA, nesta quinta-feira (06/05), às 20h, para discutir os graves problemas enfrentados pela categoria durante a pandemia. Esta é a segunda reunião em menos de 30 dias.

Uma das preocupações é a pressão dos gestores pela transferência dos empregados, mesmo daqueles que estão em situação de excepcionalidade. Apesar de continuar com as mesmas dificuldades expressadas aos profissionais de saúde e serviço social, em 2020, e, por isso, não podem ser transferidos, durante a reavaliação realizada no mês passado, a empresa cessou o estado de excepcionalidade. Com isso, esses empregados ficarão à disposição da empresa para serem transferidos.

O mais grave é que os empregados em situação de excepcionalidade foram respaldados pelo acordo assinado entre a Petrobrás e o Ministério Público do Trabalho da Bahia, em dezembro de 2019. São casos de empregados que não têm condições de serem transferidos de Salvador por diferentes problemas, sejam sociais, familiares ou de saúde.

A AEPET-BA está muito preocupada com a situação desses empregados, porque eles já estão com o emocional abalado por conta da pandemia e a Petrobrás piora a situação com a prática de assédio moral porque tem pressa em desativar o Conjunto Pituba.

Tem outras questões a serem tratadas nessa reunião, a exemplo, da movimentação dos empregados para outros órgãos federais e o teletrabalho.

Durante a reunião, serão debatidas as alternativas de enfrentamento às decisões da empresa que estão prejudicando os trabalhadores do Torre Pituba.

 


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