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A AEPET-BA convida os associados e empregados (as) do Torre Pituba para um bate-papo presencial, na segunda-feira (20/05) e também na terça-feira (21/05), sempre às 13h, no átrio da unidade, em Salvador.

Nesses encontros, serão debatidas questões relacionadas aos desdobramentos após a movimentação compulsória dos petroleiros (as), na Bahia, em especial, que estavam lotados no Torre Pituba, sendo que a devolução do adicional Provisório de Transferência (APT) será o tema principal.

Na quinta-feira (16/05), a AEPET-BA se reuniu com os empregados para debater algumas questões sobre o assunto. Mas, devido à grande demanda por informações e orientações, a entidade decidiu por ter mais encontros.

A Petrobrás comunicou aos empregados (as) transferidos (as) que existe “inconsistência no pagamento de vantagens de transferência” e cobrou a devolução dos valores para grande parte. É inegável que a forma de cobrança foi a pior possível, gerando desconforto e revolta entre os empregados (as) atingidos.

Temos dado orientações a muitos associados (as) e empregados (as) sobre o assunto, solicitando ter cautela com os comunicados do RH. Paralelo a isso, tentamos resolver o assunto administrativamente, mas não obtivemos retorno.

A devolução do APT foi o tema discutido nas reuniões da diretoria da AEPET-BA, nos dias 24/04 e 08/05, com a participação da Assessoria Jurídica.

Nessas reuniões, os diretores da entidade manifestaram total indignação contra a Petrobrás pela forma como vem conduzindo o processo que gerou grande desconforto entre os trabalhadores (as) que se sentem agredidos e ofendidos diante das “acusações” de terem gerado algum dano à empresa, o que não é verdade. Se houve falhas nos procedimentos internos durante a tramitação do APT ou “inconsistências”, como o RH alega, os trabalhadores (as) não podem ser responsabilizados. Já sofreram demais com todo esse processo.

Por isso, a AEPET-BA defende a imediata suspensão do desconto cobrado com a rubrica devolução do APT de todos os empregados transferidos de forma involuntária, durante o processo de desmobilização e durante a Covid-19.

Para os associados (as) interessados (as) em judicializar a questão, a entidade disponibiliza Assistência Jurídica gratuita. Se não for associado, entre em contato com o administrativo da AEPET-BA ou procure os diretores.

É bom esclarecer que, nas gestões anteriores, os gerentes praticaram assédio moral contra os empregados (as) transferidos (as) involuntariamente e usaram de artifícios que fogem à ética, aos procedimentos e padrões da empresa durante esse processo. Devido à gravidade da situação, os empregados denunciaram os gestores ao Ministério Público do trabalho, na Bahia, que condenou a empresa por assédio moral corporativo.

O RH deveria investigar se houve violação de normas internas em relação ao pagamento do APT ou se gestores se excederam na pressão contra os empregados. Se é o caso, é necessário apurar responsabilidades dessas pessoas que nas gestões anteriores cometeram esses excessos.

Assim como também agora deve ser responsabilizado quem está praticando coerção ilegal, causando desconforto entre os empregados.

Infelizmente, alguns gestores continuam praticando assédio, desrespeitando esses direcionamentos e normas da empresa.

Mais uma vez, a AEPET-BA cumpre seu papel em defesa dos associados (as) e dos empregados (as)

Outro assunto a ser debatido no bate-papo será sobre a tirada de estratégias para a reconstrução da Petrobrás, na Bahia.

Empregados (as) participem dos bate-papos nos dias 20 e 21 de maio!

 


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