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A luta pela regulamentação do teletrabalho continua e precisa do apoio de todos os trabalhadores e trabalhadoras do administrativo

Amanhã, quarta-feira (12/02), a partir das 7h, trabalhadores e trabalhadoras do administrativo da Petrobrás estão convocados para o Dia Nacional de Luta em Defesa do Teletrabalho, com mobilização na Torre Pituba, em Salvador.

O ato nacional é convocado pela Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) e pela Federação Única dos Petroleiros (FUP) em resposta às mudanças unilaterais na escala do teletrabalho impostas pela direção da Petrobrás.

A empresa tem restringido a modalidade remota e se recusa a negociar coletivamente com as entidades sindicais, desrespeitando o direito dos trabalhadores.

Desde janeiro, os trabalhadores administrativos do Sistema Petrobrás mantêm estado de greve e mobilização permanente, exigindo que o teletrabalho seja garantido no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), trazendo previsibilidade e respeito às necessidades da categoria.

Além de aprovar estado de greve, eles vêm realizando atos e atrasos na entrada do expediente, cobrando que a gestão da empresa abra um canal de negociação com as entidades sindicais, que há anos lutam por regras coletivas para o teletrabalho e garantidas no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).

Na Bahia, os petroleiros e petroleiras também estão na linha de frente dessa luta. Nos dias 22/01 e 04/02, eles (elas) se reuniram na entrada do Torre Pituba e paralisaram as atividades das 6h às 10h, em um forte protesto contra a imposição unilateral da Petrobrás. Além disso, em 30/01, uma assembleia geral deliberou pelo estado de greve, deixando claro que a categoria não aceitará passivamente esse ataque aos seus direitos.

A AEPET-BA tem participado ativamente dessas mobilizações, contribuindo para a organização da categoria e promovendo debates sobre o tema.

Por que essa mobilização é tão importante?

  • A direção da Petrobrás impôs mudanças sem dialogar com os trabalhadores.
  • A empresa não assumiu compromisso de não impor termos individuais de adesão ao teletrabalho.
  • O ACT precisa incluir regras claras para a modalidade, garantindo segurança jurídica para todos.

A mobilização da categoria já resultou em reuniões entre as federações e a gestão de Recursos Humanos da companhia, que solicitou mais três semanas para avaliar a abertura de negociação coletiva. No entanto, sem pressão, a empresa pode seguir ignorando as reivindicações da categoria.

Por isso, amanhã, quarta-feira (12/02), participe da mobilização na Torre Pituba!

Quanto maior a participação, maior será a pressão para garantir e ampliar direitos e melhores condições de trabalho!

Vamos fortalecer a luta!

TELETRABALHO: NEM UM PASSO ATRÁS!


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