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O vice-diretor de Comunicação da Associação dos Engenheiros da Petrobrás, núcleo Bahia (AEPET-BA), Marival Matos, em seu novo artigo, faz uma análise política e econômica do Brasil, em nove meses de governo Lula, e traça um panorama sobre o futuro da Petrobrás. A discussão abrange tópicos como a nacionalização de setores estratégicos, como o petróleo e gás, a política externa, os desafios enfrentados na demarcação de terras indígenas e as relações internacionais do país.

O texto menciona o Novo Arcabouço Fiscal (NAF), que substitui o antigo teto de gastos, visando equilibrar as responsabilidades sociais e fiscais. Também destaca a aprovação da reforma tributária, que busca tornar a cobrança de impostos mais justa e transparente, incluindo a implementação do Imposto do Valor Agregado (IVA) Dual. No artigo, o autor destaca a desigualdade de renda no Brasil e propõe tributar mais os super-ricos para financiar políticas públicas de redução de desigualdades.

Além disso, o texto menciona medidas relacionadas ao salário mínimo, valorização do trabalho e investimentos em diversas áreas, como agricultura, infraestrutura, e exploração de novas reservas de petróleo, especialmente na Bacia Equatorial.

Ressaltando a importância dessas medidas para impulsionar o crescimento econômico e promover a inclusão social no Brasil e destacando a necessidade de rever as privatizações realizadas anteriormente para fortalecer a economia e o papel das empresas estatais, o autor destaca a proposta de nacionalizar setores-chave da economia, como refinarias e a reestatização de empresas, como a Petrobrás, com o objetivo de fortalecer a soberania do Brasil e promover o desenvolvimento econômico.

A reorganização do governo Lula, a criação de ministérios com foco em áreas como Cultura, Igualdade Racial, Direitos Humanos e Meio Ambiente, a busca pelo fortalecimento de alianças internacionais, particularmente com nações africanas, a fim de recuperar mercados perdidos nos anos anteriores e fortalecer a influência geopolítica e econômica global do país, são outros tópicos mencionados.

“Qual é o drama? O dilema? O dilema é, na verdade, um quadrilema: o da gestão econômico-financeira que passa pelo trilema, ou seja, como governar mantendo a ordem e a liquidez econômico-financeira, autonomia e estabilidade monetárias, sem orçamentos secretos. Isso o presidente Lula sabe fazer como nenhum outro presidente fez no Brasil. O drama está associado aos golpes da burguesia e seus conflitos existenciais”, escreve ele.

Leia aqui o artigo na íntegra.

A Decolagem do New Deal brasileiro e a gestão do dilema político-econômico no novo governo Lula


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