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A AGE – Assembleia Geral Extraordinária, realizada pelo Sindipetro-BA, no sábado (09/07), marcou a rejeição por unanimidade à contraproposta da direção da Petrobrás para o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT 2022).

Foram 308 votos contrários à proposta da companhia e nenhum voto contra ou abstenção. Representantes da AEPET-BA e ABRASPET estavam presentes na Assembleia.

A diretora de Comunicação da AEPET-BA, Erika Grisi, defendeu a proposta de unidade da categoria em que as duas federações (FNP e FUP) voltem a ter mesa única na negociação. A proposta também foi aprovada por unanimidade pelos presentes. Recentemente, a FUP divulgou um comunicado contra a unidade na mesa de negociação.

O presidente da entidade, Marcos André, defendeu a rejeição da proposta da Petrobrás, pois ameaça o direito ao plano de saúde AMS, com o aumento do custeio para 50%. Se isso acontecer, muitos petroleiros, em especial, os aposentados, não terão condições de arcar com a AMS. Ele também informou sobre a criação e funcionamento do Fórum Permanente pela Reconstrução da Petrobras no Brasil e na Bahia. Convidou os presentes para a reunião virtual desse Fórum, na segunda-feira (11/07), às 19h.

Os participantes decidiram aprovar a realização de uma greve por tempo indeterminado, caso um projeto de privatização da Petrobrás seja encaminhado ao Congresso Nacional, além do estado de assembleia em caráter permanente.

De acordo com o Sindipetro-BA, apesar das 308 assinaturas na lista de presença da AGE, cerca de 500 pessoas estavam presentes no evento. A primeira reunião das principais entidades que representam a categoria petroleira, para negociar a ACT junto com a Petrobrás, foi realizada em junho.

A FNP – Federação Nacional dos Petroleiros e FUP – Federação Única dos Petroleiros, foram contra as propostas apresentadas pela Petrobrás.

Relembre a reunião e as propostas aqui.

O evento também foi marcado pela indignação e a disposição da categoria para a luta contra os desmandos e ataques da gestão da Petrobrás e do governo Bolsonaro. Os petroleiros entendem que as eleições de outubro podem influenciar no ACT e no futuro da estatal.

Mais detalhes clique aqui.

(Com informações do Sindipetro-BA)


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