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Um estudo especial do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgado agora em março, revela que as mulheres brasileiras seguem enfrentando desafios estruturais no mercado de trabalho, apesar dos avanços na participação econômica.

O levantamento mostra que, enquanto cresce o número de mulheres chefes de domicílio, sua inserção no mercado ainda é marcada por desigualdade salarial, baixa representatividade em cargos de liderança e dificuldades no acesso a direitos trabalhistas.

O estudo aponta que as mulheres representam cerca de 50% da população economicamente ativa, mas continuam ganhando em média 20% a menos que os homens. Além disso, enfrentam maior precarização e informalidade, sendo maioria entre os trabalhadores sem carteira assinada.

Outro dado relevante é que as mulheres chefiam 50% dos lares brasileiros, porém, muitas delas enfrentam dificuldades para conciliar a jornada profissional com o trabalho doméstico e os cuidados familiares, atividades que ainda recaem majoritariamente sobre elas.

Na Petrobrás, essa desigualdade também se reflete. Atualmente, apenas 22% dos cargos de chefia são ocupados por mulheres, um percentual ainda distante da equidade observada em outras petrolíferas globais.

O papel da AEPET-BA na luta por equidade

A AEPET-BA reforça a necessidade de políticas mais eficazes para garantir equidade de oportunidades dentro da Petrobrás e no setor de óleo e gás. A entidade defende medidas como programas de inclusão e promoção de mulheres na empresa, além do fortalecimento de políticas contra o assédio e a violência no ambiente de trabalho.

A luta pela equidade de gênero não é apenas uma questão de justiça social, mas também de desenvolvimento econômico e fortalecimento da Petrobrás como empresa pública e estratégica para o Brasil.

Para acessar o estudo completo do Dieese, clique aqui.

 


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