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Em uma reunião realizada na última quinta-feira, 29 de fevereiro, representantes dos trabalhadores petroleiros alcançaram alguns progressos nas negociações sobre a AMS e cobraram novos posicionamentos dos representantes da Petrobrás. Dentre os temas abordados, o destaque foi para a possível volta ao modelo de custeio 70%x30%, que está sendo aguardado pelos beneficiários.

O custeio 70×30 foi alterado para 60% Petrobrás e 40% petroleiros, com a ameaça iminente de chegar a 50% x 50%, o que agravaria ainda mais a situação dos beneficiários e suas famílias.

Segundo Natália Russo, diretora da FNP, em reunião realizada com a SEST sobre a mudança na CGPAR 42 que impede a volta do 70×30 na AMS, foi confirmado finalmente que as empresas não dependentes da União terão permissão de realizar sua negociação coletiva com mais liberdade. Com isso, as negociações coletivas dessas categorias se fortalecem. Ainda há resistência do governo em relação às empresas dependentes, mas continua a luta junto com os servidores de outras empresas públicas.

No caso da nossa categoria petroleira, graças à cláusula condicionante conquistada no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) e dita por muitos como irrelevante, após a publicação da nova resolução já existem condições de exigir da empresa a nova tabela de Grande Risco que reflita a relação de custeio 70×30. Isso trará uma diminuição dos nossos custos, sobretudo para aposentados e pensionistas. Um importante passo na reconstrução da AMS.

Essa notícia se soma à inauguração do novo PASA em abril com vários exames 100% custeados pela Petrobrás e a volta do atendimento presencial no Rio de Janeiro em maio (no antigo prédio da Petros). O novo aplicativo de desconto em academia está previsto para junho. “Todas essas medidas são fruto da nossa luta unitária no ACT, portanto, fruto da nossa mobilização e organização! Parabéns a todos! Precisamos seguir na pressão para reconstruir a AMS e pelo fim dos equacionamentos”, explicou Natália.

No dia 13 de março, a partir das 11h, a categoria se reunirá em frente ao EDISEN em uma grande mobilização para ter mais avanços. Participe do ato em defesa da Petros e da AMS.

 

Os petroleiros (as) celebram os avanços, ao mesmo tempo em que reforça a necessidade de pressionar pela reconstrução completa da AMS, fim da APS e pelo fim dos equacionamentos.

 

ATO EM DEFESA DA PETROS E DA AMS

Dia 13 de março

A partir das 11h

Local: EDISEN

 

(Com informação da FNP, FUP e Sindipetro-RJ)

 

 


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