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Na Bahia, Acelen, mantém preços desses derivados mais caros que a Petrobrás

Após meses sem reajuste, o preço da gasolina e do gás de cozinha voltam a subir para o consumidor. A Petrobrás decidiu aumentar em R$ 0,20 o preço do litro de gasolina a partir de terça-feira (09/07) para as distribuidoras.

Com o reajuste de 7,11%, o preço de venda da gasolina A para as distribuidoras passará a ser de R$ 3,01 por litro, segundo o comunicado divulgado pela companhia.

Para o consumidor final, o impacto da gasolina da estatal deverá ser de uma alta de R$ 0,15, levando em conta a composição de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro. Hoje a Petrobras é responsável por 73% da oferta de gasolina do país, seguido por Mataripe com 10% do mercado.

É importante lembrar que o valor passado aos consumidores é afetado por outros fatores além do preço da Petrobrás, como impostos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro de distribuição e revenda, margem esta que quase dobrou nos últimos anos.

Esse é o primeiro reajuste nos preços de venda da gasolina em 2024. A última vez que a estatal modificou o preço do produto foi em outubro de 2023, mas naquela vez houve redução nos preços. O último aumento foi em agosto do mesmo ano, em cerca de 16% para as distribuidoras.

Preço do gás de cozinha também aumentou

A Petrobrás também anunciou aumento do preço do gás de cozinha (GLP). O combustível subirá R$ 3,10 por botijão de 13kg (9,81%), que passa a custar R$ 34,70.

O último ajuste no preço do gás de botijão havia sido feito em 1º de julho de 2023, quando houve queda (-3,9%). O último aumento (24,9%) havia sido feito em 11 de março de 2022.

 Acelen tem preços mais altos que Petrobrás

Apesar do aumento da Petrobrás, na Bahia, a Acelen, que administra a Refinaria Mataripe (antiga Refinaria Landulpho Alves), continua praticando preços mais altos que os da Petrobrás.

Na Acelen, o preço da gasolina está 6,3% mais cara que a Petrobrás e o gás de cozinha 25% mais caro. Com isso, os consumidores baianos continuam pagando muito mais por esses produtos.

A AEPET-BA continua na luta pela reestatização da RLAM para que os consumidores paguem preços mais justos pelos derivados de petróleo.


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