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Na manhã desta quinta-feira 27/04, aposentados da Petrobrás se reuniram em ato em frente ao Edifício Senado (EDISEN), no centro do Rio de Janeiro, para questionar o novo equacionamento da Petros para os repactuados (PPSP-R). A Petros é a fundação que gere a aposentadoria da categoria.

O ato, convocado pelo Sindipetro-Caxias, é em reivindicação aos descontos mensais que começaram a ser cobrados neste mês referente ao déficit produzido no fundo de pensão em 2021, o PED 2021. Os trabalhadores questionam os Planos de Equacionamento, apontando que, caso a dívida bilionária da Petrobrás fosse paga, solucionaria grande parte do déficit da Petros.

“O ato é um grito de basta para a direção da Petros e da Petrobrás sobre o avanço do plano de equacionamento sobre a renda dos aposentados”, afirma o Sindicato dos Petroleiros de Duque de Caxias.

A movimentação ocorreu no mesmo dia em que a Assembleia Geral Ordinária de acionistas da Petrobrás elege os novos representantes do Conselho de Administração, marcando o início da nova gestão da empresa no governo Lula. A posse acontece em meio aos questionamentos dos trabalhadores aposentados que cobram uma solução para os equacionamentos da Petros porque estão ficando sem renda para sobreviver.

É preciso que os sindicatos, junto com as federações dos petroleiros – FUP e FNP -, cobrem energicamente, se necessário com paralisações, que a Petrobras pague todos os seus débitos para com a Petros. Essa e mais a aplicação do artigo 48, do Regulamento do Plano de Benefícios da Petros é a solução definitiva para esses equacionamentos que estão massacrando a categoria petroleira.

Sobre os equacionamentos das Petros, leia o artigo do ex-presidente da AEPET, Silvio Sinedino, que fala das alternativas para acabar com os déficits no fundo de pensão.

Leia mais – Debate franco sobre o “Manifesto dos participantes da Petros”


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