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Em maio deste ano, as unidades de refino da Petrobrás registraram Fator de Utilização Total (FUT) de 95%, o melhor índice desde julho de 2015. Segundo a estatal, em alguns dias do mês, o FUT superou os 99%.

O fator de utilização total do refino considera o volume de carga de petróleo efetivamente processado e a carga de referência das refinarias, ou seja, sua capacidade operacional, respeitando os limites de projeto dos equipamentos, os requisitos de segurança, de meio ambiente e de qualidade dos derivados produzidos, além da racionalidade econômica das decisões de produção.

Segundo o diretor de Processos Industriais e Produtos da Petrobras, William França, as áreas de refino, logística e comercialização da companhia atuam para aumentar a capacidade de processamento, sem se descuidar da segurança.

“Estamos trabalhando para aprimorar ainda mais nossos derivados, modernizar as refinarias e reduzir o impacto ambiental das operações, com o máximo de segurança”, declarou ele, em nota.

O alto desempenho de maio foi registrado mesmo com paradas programadas de manutenção na RPBC (Cubatão, SP), Refap (Canoas, RS), Reduc (Duque de Caxias, RJ) e Replan (Paulínia, SP). Dessas, apenas a Refap estava na lista de vendas do governo anterior.

Um dos motivos que podem ter elevado o fator de utilização das unidades foi o investimento. Com a suspensão dos acordos de venda dos ativos pela gestão atual da Petrobrás, a estatal investiu R$ 720 milhões na RPBC (SP). Já a Refinaria Abreu e Lima (PE), que também estava na lista de vendas, assinou em abril contrato para ampliação e modernização de unidades. A Refinaria de Petróleo Riograndense (Rio Grande, RS), receberá investimento de R$ 45 milhões, preparando a unidade para ser a primeira biorrefinaria no Brasil a processar matéria-prima 100% renovável.

Dados como esses mostram a urgência do retorno dos ativos vendidos pela empresa. A Refinaria Landulpho Alves (RLAM), tem potencial para ampliar a capacidade de produção da Petrobrás e fazer parte desses números. Por isso, a AEPET-BA segue lutando incansavelmente pela reestatização da RLAM e pelo retorno das operações da empresa no estado. A Bahia pode e deve voltar para o mapa da Petrobrás e contribuir com o desenvolvimento da estatal.

#ReconstruiraPetrobráséReconstruiroBrasil


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