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A Acelen anunciou na segunda-feira (08/07) mais um reajuste no preço dos combustíveis na Bahia, pegando o consumidor baiano de surpresa. Com o reajuste de 3,1% na gasolina, a empresa mantém o patamar de preços mais altos que os praticados pela Petrobrás.

Como havíamos antecipado em uma matéria aqui na AEPET-BA, o preço cobrado aos baianos pela Acelen é superior aos cobrados pela Petrobrás em outros estados. O preço da gasolina está 6,3% mais cara que a Petrobrás e o gás de cozinha 25% mais caro.

Mesmo após reajuste feito pela Petrobrás.

Saiba mais: Petrobrás reajusta preços da gasolina e gás de cozinha

Com mais esse aumento, até mesmo que não tem veículo sentirá os efeitos por conta dos custos que serão repassados aos alimentos e serviços, é o que especula algumas entidades representativas do setor de transporte.

Em entrevista ao Portal A Tarde, o economista e professor Antonio Carvalho, afirmou “Quando esse custo de cadeia aumenta, todos os ofertantes de produtos e serviços transferem para o consumidor final, de maneira praticamente automática, o custo gerado pelo combustível.” disse

Em abril deste ano, houve uma especulação de que poderia faltar combustíveis na Bahia após uma redução na produção pela Acelen e um reajuste de 5,1% para as distribuidoras. Situação antes nunca ocorrida quando a RLAM estava sob gestão da Petrobrás

Leia a matéria na íntegra do jornal A Tarde Novo reajuste da Acelen afetará corridas por app, entregas e inflação

A RLAM foi vendida ao fundo dos Emirados Árabes, em dezembro de 2021, sob protestos dos petroleiros e entidades representativas, entre elas a AEPET-BA. Na época alertamos para a criação do monopólio regional com a Acelen ditando as regras sobre a venda dos produtos, isso está acontecendo.

A AEPET-BA continua na luta pela reestatização da RLAM. A venda da Refinaria só tem trazido prejuízo aos consumidores que além de pagar pela gasolina e gás de cozinha mais caros, em alguns momentos, enfrentam problemas no abastecimento do gás de cozinha.


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