Em assembleia, os trabalhadores decidiram rejeitar a segunda contraproposta da Petrobrás do Acordo Coletivo de Trabalho 2022.
Na manhã de terça-feira (02), o Sindipetro-BA realizou um ato seguido de assembleia, que contou com ampla participação da categoria, principalmente dos aposentados e pensionistas, em frente ao Edifício Suárez Trade, na Av. Tancredo Neves. No local, funciona atualmente o administrativo da empresa.
O presidente da AEPET-BA, Marcos André, e a diretora de Comunicação também participaram do protesto. Nas suas falas, eles defenderam a unidade da categoria e convidaram todos e todas para o lançamento do comitê de lutas da categoria petroleira que acontecerá no sábado (06), às 13h, no Clube 2004.
Foi aprovado um calendário de mobilizações e a categoria petroleira segue em estado de greve e assembleia permanente.
A nova contraproposta apresentada pela estatal é a repetição da primeira, que retira direitos da categoria e já havia sido rejeitada por unanimidade pela FNP – Federação Nacional dos Petroleiros e FUP – Federação Única dos Petroleiros.
A empresa quer manter o desmonte das principais conquistas dos trabalhadores, insistindo na retirada de direitos históricos e a inclusão do regime de turno (3×2). A Petrobrás ataca o plano de saúde AMS, desrespeitando a categoria; a empresa apresentou várias propostas sobre a AMS, alterando o custeio e a margem consignável. Se essas propostas forem aprovadas aposentados e pensionistas terão problemas para arcar com as despesas da AMS.
Além disso, a Petrobrás insiste na extinção do parágrafo 4ª da Cláusula 42, que trata sobre segurança no emprego, e na imposição de arrocho salarial para os trabalhadores.