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Na terça-feira (23/04), a Diretoria Colegiada da Sudene aprovou a concessão de incentivos fiscais para a Petrobrás destinados à implantação dos projetos Sergipe Águas Profundas (SEAP I e SEAP II). Esses projetos representam um investimento total de R$ 20 bilhões até 2029, podendo chegar a um montante entre R$ 40 e R$ 60 bilhões até sua conclusão, além de gerar cerca de R$ 40 bilhões em tributos.

Prevê-se a criação de aproximadamente 6,5 mil empregos diretos ao longo de 20 anos de operação. A Petrobrás destaca que esses projetos contribuirão para o aumento da oferta de gás no Brasil, abrindo novas oportunidades para o Nordeste, onde a empresa já é a maior produtora de gás, responsável por 66% da produção nacional.

O superintendente da Sudene, Danilo Cabral, enfatizou durante a reunião que o impacto do projeto vai além da produção de gás, podendo transformar economicamente Sergipe, atraindo novas indústrias e impulsionando o emprego e a renda não só no estado, mas também em Alagoas.

O projeto Sergipe Águas Profundas envolve a extração de óleo e gás não associado em cinco jazidas nos campos Cavala, Agulhinha, Agulhinha Oeste, Budião, Budião Noroeste e Budião Sudeste, além da construção de gasodutos marítimos e terrestres e de um ponto de entrega a 23 quilômetros da costa sergipana. Mais de R$ 9 bilhões já foram investidos, com a perfuração de 30 poços e a realização de testes.

Duas plataformas flutuantes do tipo FPSO, com capacidade para produzir 120 mil barris de óleo por dia cada, devem começar a operar a partir de 2028. A Petrobrás está associada a duas principais empresas indianas – a ONGC Videsh (subsidiária da National Oil Company of India) e a IBV, uma joint venture entre a Bharat Petroleum (BPCL) e a Videocon Industrie.

Em Pernambuco, em dezembro do ano passado, a Sudene aprovou incentivos fiscais para a Refinaria Abreu e Lima (Rnest), localizada no Complexo de Suape. localizada no Complexo de Suape (PE). Segundo a empresa, o investimento chega a R$ 646,7 milhões, com a garantia de 2.305 empregos diretos e indiretos.

O Conselho de Administração decidiu retomar as obras do Trem 2 da Rnest, interrompidas em 2015, como parte do Novo PAC, com investimento de R$ 6 bilhões e capacidade de estimular 40 mil empregos. A previsão é que o Trem 2 entre em operação em 2027.

(Com informações da Sudene)


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